O presidente da Câmara de Várzea Grande, vereador Pedro Paulo Tolares – Pedrinho (União), durante a sessão ordinária desta terça-feira (05.09), ameaçou “tocar o terror” na avenida Couto Magalhães para proteger os estabelecimentos comerciais da região e impedir a construção do Ônibus de Transporte Rápido (BRT) na via.
Na segunda-feira (04), Pedrinho se reuniu com o governador Mauro Mendes (União) para discutir as propostas apresentadas para a implantação do modal. De acordo com Pedrinho, os vereadores não concordam com a realização das obras em Várzea Grande e com o funcionamento do BRT somente após as obras em Cuiabá.
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Ele solicitou que o governador não ameace os comerciantes várzea-grandenses com decisões precipitadas que trarão benefícios apenas para uma parcela da sociedade.
Pedrinho defendeu que a maioria dos gastos da Prefeitura são pagos por meio das arrecadações dos empresários da Couto Magalhães, sendo o local onde estão a maioria das empresas e comércios de Várzea Grande.
“Uma decisão coesa precisa ser tomada para que ninguém saia penalizado, principalmente a parte comercial de Várzea Grande. Se analisarmos o contexto empresarial, o maior número de empresários está na Couto Magalhães, são eles que pagam nosso salário com a arrecadação deles, que pagam a maioria dos gastos da Prefeitura, então merecem todo respeito”, disse.
O presidente da Casa de Leis frisou que os vereadores estão preparados para qualquer situação e ameaçou provocar "terror" nas avenidas de Várzea Grande caso o Governo Estadual não seja compreensível com os empresários.
No seu discurso, Pedrinho afirmou que, atualmente, os parlamentares estão usando a força política, mas não aceitarão a decisão unilateral do governador e, se necessário, usarão a força pessoal para "tacar pneus" na avenida Couto Magalhães como forma de protesto.
“Estamos preparados para tudo. Eu estou preparado para tudo. Vamos usar a força política, e, se não der certo, vamos para a força pessoal. Nós vamos pegar pneus e tacar na Couto Magalhães para tocar o terror. Não podemos aceitar engolir de garganta a baixo”, declarou.
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