O presidente da Associação dos Produtores de Soja no Brasil (Aprosoja), Antônio Galvan, afirmou na manhã desta segunda-feira (23.08) que não se sente intimidado com inquérito aberto contra ele no Supremo Tribunal Federal (STF), que apura supostos atos antidemocráticos contra ministros.
“Não vai ser meia dúzia que vai nos intimidar de defender o nosso país e a liberdade de todos os brasileiros. Nós temos a população do país vizinho que está passando fome e está fugindo de lá. O país como Brasil, como nosso deixar acontecer, não podemos deixar de jeito nenhum. Quero agradecer a todos vocês. O Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”, declarou Galvan.
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Na manhã de hoje o presidente da Aprosoja Brasil chegou em um “comboio” de tratores na delegacia da Polícia Federal em Sinop (a 480 km de Cuiabá) para ser ouvido no bojo das investigações autorizadas pelo Supremo. Porém, ele não chegou a ser ouvido na delegacia, saindo em seguida em cima de trator com apoio de ruralistas do local.
Na última sexta-feira (20.08), ele foi um dos alvos da Polícia Federal e teve a casa vasculhada em cumprimento a mandados de busca autorizados pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. No inquérito, a Procuradoria Geral da República (PGR) aponta que Antônio Galvan é um dos possíveis financiadores de “atos criminosos e violentos de protesto” às vésperas do feriado de 07 de setembro, durante uma suposta manifestação e “greve de caminhoneiros”.
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No bojo do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes impôs algumas medidas cautelares a serem cumpridas por Antônio Galvan e os demais investigados, sendo elas: proibição de se comunicarem entre si e com os manifestantes; proibição de participar de manifestações em quaisquer redes sociais; proibição de participar de eventos em ruas e monumentos no Distrito Federal; e impedidos de se aproximar a um quilômetro de raio da Praça dos Três Poderes, dos ministros do Supremo Tribunal Federal e dos senadores da República.
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