Não há mais clima político para a permanência do coronel da reserva do Exército Brasileiro, Sandro Azambuja, à frente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE-VG). Essa é a avaliação do presidente da Câmara Municipal, vereador Wanderley Cerqueira (MDB), que apontou a ausência de diálogo com os parlamentares como fator determinante para sua saída do cargo.
Na terça-feira (22.04), a prefeita Flávia Moretti (PL) negou qualquer mudança na gestão da autarquia. Segundo ela, Azambuja continuará no comando “até segunda ordem”.
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Apesar da posição da prefeita, Cerqueira reforçou, nesta quarta-feira (23), a necessidade de troca. “É preciso mudar o presidente do DAE. Ele não dialoga com a Câmara. Hoje, a Casa de Leis é uma caixa de ressonância da cidade, onde os problemas chegam. A falta d’água atinge diretamente os moradores, e os vereadores, eleitos para representá-los, conhecem essa realidade”, declarou.
O vereador destacou que a falta de comunicação é tão grave que os parlamentares sequer possuem o número de telefone de Azambuja. “Ele ficou de me passar o telefone e, até hoje, nada. Se nem isso ele faz, como se espera alguma mudança em sua postura?”, questionou.
Cerqueira foi ainda mais enfático: “O coronel veio, mas não deu certo. Não dá para manter alguém que nem o presidente da Câmara consegue contatar.”
Quanto à sucessão no comando do DAE-VG, o presidente da Câmara sugeriu o nome do colega de parlamento Cleyton Nassarden, o Sardinha (MDB), reforçando uma indicação já feita anteriormente pelo vereador Jânio Calistro (União).
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