Apesar das severas críticas dirigidas por vereadores de Várzea Grande ao presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAEVG), coronel Sandro Azambuja, a prefeita Flávia Moretti (PL) descartou qualquer alteração no comando da autarquia. Segundo ela, Azambuja permanecerá no cargo “até segunda ordem”.
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A declaração foi feita na noite desta terça-feira (22.04), durante a assinatura do contrato entre o Governo do Estado e o Hospital Israelita Albert Einstein, referente à gestão do Hospital Central, em Cuiabá.
Mais cedo, durante sessão ordinária da Câmara Municipal, parlamentares elevaram o tom contra a gestão de Azambuja, chegando a sugerir sua exoneração e até a substituição por um vereador.
Moretti, no entanto, se manteve firme na defesa do aliado. Afirmou que a administração busca fortalecer o DAEVG com o incremento de equipes e melhorias na estrutura. “Estamos trabalhando em outras frentes para fortalecer o DAE, como mais equipes e mais estrutura”, declarou.
Outro lado - A assessoria da Energisa emitiu uma nota esclarecendo que: “trabalha de forma rigorosa no fornecimento de energia de Várzea Grande, seguindo todos os prazos regulatórios definidos. Acrescenta ainda que o atendimento ao serviço de água da cidade é prioritário, por ser fundamental ao bem estar da população”.
Quanto à alegada falta de diálogo do coronel com o Legislativo, a prefeita esclareceu que ela própria, junto ao vice-prefeito Tião da Zaeli, tem atuado como interlocutora nas conversas com Azambuja.
A prefeita também negou que os problemas enfrentados pela autarquia decorram de má gestão. Para ela, o principal entrave são as depredações e falhas externas, como a queda de tensão na rede elétrica fornecida pela Energisa.
“Não se trata de uma questão municipal, tampouco de responsabilidade do DAE. A origem está na Energisa. Chamamos a concessionária para entender o motivo da queda de tensão. São equipamentos sucateados que precisam ser renovados”, afirmou.
A prefeita revelou ainda que, no domingo (20), se reuniu com o presidente do DAE para alinhar medidas emergenciais, incluindo um possível aporte financeiro destinado à aquisição de novos equipamentos.
Confira entrevista na íntegra:
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