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Política Sexta-feira, 02 de Junho de 2023, 15:00 - A | A

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sobrevivência

Prefeita afirma que pescadores terão que contrabandear peixe se projeto do Governo for aprovado

A prefeita disse que os pescadores vão ter que contrabandear o peixe para sobreviver

Gislaine Morais & Kleyton Agostinho/VGN

A prefeita Francieli Magalhães (PTB), de Santo Antônio do Leverger, concedeu uma entrevista ao nesta sexta-feira (02.06), na qual afirmou que, caso o projeto que proíbe a pesca nos rios de Mato Grosso por cinco anos seja aprovado em segunda votação, os pescadores da cidade terão que recorrer ao contrabando de peixes. Segundo ela, os moradores de Santo Antônio vivem e dependem da pesca.

O Projeto de Lei nº. 1363/2023, de autoria do Poder Executivo, que estabelece a proibição da pesca nos rios de Mato Grosso por cinco anos, foi aprovado em primeira votação durante sessão extraordinária realizada nesta sexta-feira (02). Leia matéria relacionada - Com cinco votos contrários, deputados aprovam projeto que proíbe pesca em MT

De acordo com Francieli, a aprovação em primeira votação do projeto pegou todos de surpresa, principalmente Santo Antônio, um município com características distintas, onde os moradores realmente dependem da pesca e, consequentemente, do comércio local. "Aqui temos pescadores que praticam essa atividade há 50, 70 anos, e as famílias dependem desse sustento", avaliou a prefeita.

Para Francieli, o futuro dos pescadores de Leverger será traficar o peixe no Estado, uma vez que, segundo ela, essas famílias não conseguirão sobreviver com salário mínimo no primeiro ano, 50% do salário mínimo no segundo ano e 25% no terceiro ano. Ela questionou: "O que será dessas famílias nos dois anos restantes? Teremos que contrabandear o peixe em Mato Grosso e em Santo Antônio. Como prefeita, estou triste em saber que, a partir de agora, nossos pescadores terão que recorrer ao contrabando de peixe para sobreviver".

Francieli mencionou o período da Piracema, no qual a cidade de Santo Antônio ficou paralisada por quatro meses. "Agora, com a pesca liberada e a abundância de água, como explicar aos moradores da região que eles ficarão cinco anos sem o sustento de suas famílias por meio da pesca?", indaga.

A prefeita ressaltou que a luta não vai parar por aí. Ela e outros parlamentares buscarão uma solução que atenda às necessidades do povo de Santo Antônio. Francieli enfatizou a importância de leis mais rigorosas para a preservação dos peixes, sem prejudicar os profissionais, os pescadores que dependem dessa atividade para sustentar suas famílias e manter seus rendimentos. 

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