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Edson Fachin anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no âmbito da Operação Lava-jato em Curitiba (PR), está dando o que falar.
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O ex-presidente Lula usou a rede social para afirmar que a decisão reconhece os argumentos de sua defesa que sempre contestou a competência da Justiça Federal de Curitiba em julgar a ação.
“A decisão que hoje afirma a incompetência da Justiça Federal de Curitiba é o reconhecimento de que sempre estivemos corretos nessa longa batalha jurídica”, disse o ex-presidente.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que a decisão deixa em dúvida quem foi absolvido: Lula ou ex-juiz federal, Sérgio Moro; afirmando que o petista merece absolvição, enquanto que o ex-juiz não.
“Minha maior dúvida é se a decisão monocrática foi para absolver Lula ou Moro. Lula pode até merecer. Moro, jamais!”, declarou Lira.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), limitou-se a dizer que não irá comentar a decisão de Fachin. “Não vou comentar decisão judicial do Supremo Tribunal Federal em caso concreto, cujos elementos jurídicos desconheço”.
A presidente Nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que foi reconhecido juridicamente, de forma tardia, que Sergio Moro nunca poderia ter julgado Lula. “Estamos aguardando a análise jurídica da decisão do ministro Fachin, que reconheceu com cinco anos de atraso, que Sergio Moro nunca poderia ter julgado Lula”.
A deputada federal, Joice Hasselmann (PSL-SP), aproveitou a decisão para atacar Lula e o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chamando-os de “bandidos” e que ainda afirmou que a única alternativa para o Brasil seria uma “terceira via política” ou “Brasil estará acabado de vez”.
"Entendam! @jairbolsonaro e @LulaOficial seus bandidos e iludidos estão em festa. A única chance de ambos é polarizarem em 2022. Agradeçam ao ministro Fachin. Agora só temos uma saída: uma alternativa em 2022 ou o Brasil estará acabado de vez. Alô Venezuela!"
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