Nesta segunda-feira (05.11) será realizado uma audiência na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, para debater as condições precárias de trabalho na Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A audiência irá debater ainda o risco que essa precariedade pode representar aos motoristas que transitam pelas rodovias federais de todo o país. Nos últimos 30 dias, os agentes estão atuando no desbloqueio de rodovias.
Porém, segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu a audiência, os policiais rodoviários federais estão trabalhando em condições extremamente precárias. “A maior evidência disso é que, dentre inúmeros outros problemas, cerca de 65% dos coletes balísticos, usados por eles durante o trabalho, estão vencidos e o restante está prestes a vencer”, disse a parlamentar.
Conforme ela, alguns dispositivos de menor potencial ofensivo usados pelos agentes, conhecidos como taser ou spark, apresenta defeito ou está com o prazo de validade vencido, e o número policiais disponíveis para montar as escalas de trabalho é insuficiente.
"Outro problema grave é a questão do assédio sexual e do assédio moral enfrentada por policiais rodoviárias federais e que ocorre com grande frequência", declarou a deputada.
A Câmara dos Deputados informou que foram convidados para a audiência: o policial rodoviário federal Marco Elias de Oliveira Nimer; o diretor Jurídico da Federação dos Policiais Rodoviários Federais, Pedro Guimarães; a mestre e doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Páris Borges Barbosa; e o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Distrito Federal, João Rodrigues Bonfim Neto. (Com informações da Agência Câmara).
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