O Partido Liberal (PL) realiza, neste domingo (24.07), convenção e oficializa a candidatura à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. O general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, será o candidato a vice. O partido realiza o evento no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, espaço que comporta 12 mil pessoas.
O Maracanãzinho foi decorado com as cores verde e amarela - para receber os milhares de apoiadores presentes que também compareceram com camisas nas cores da bandeira nacional. "Luta do bem contra o mal", mote da campanha da coligação de Bolsonaro para contrapor o discurso do candidato à Presidência Lula.
Por unanimidade, o nome de Bolsonaro é aprovado como o candidato da legenda à Presidência – foram 204 votos a favor. O partido usou um sistema eletrônico de votação para confirmar o nome.
Jair Bolsonaro chegou acompanhado pela primeira-dama Michelle, o general Braga Netto, oficializado candidato a vice-presidente, e sua esposa, Kathya Braga Netto. A presença de mulheres no palco atende a uma demanda do marketing da campanha, para tentar reduzir a rejeição do presidente no eleitorado feminino.
O discurso da primeira-dama, foi repleta de referências religiosas e mencionou, mais de uma vez, o atentado a Bolsonaro em 2018, em Juiz de Fora. "A reeleição não é por um projeto de poder, como muitos pensam, não é por status, porque é muito difícil estar desse lado, é por um propósito de libertação, é um propósito de cura para o nosso Brasil. Declaramos que o Brasil é do senhor", afrimou Michelle.
Michelle destacou feitos do Governo para as mulheres e citou sanção de leis para proteção de mulheres. "Esse é o presidente que falam que não gosta de mulheres. A diferença é que ele faz, ele não quer se promover. Nós não queremos nos promover, nós queremos fazer, entregar, e esse é nosso compromisso desde o dia 1 de janeiro de 2019", completou.
Bolsonaro teceu elogios ao pré-candidato ao Governo do Rio de Janeiro, Tarcisio de Freitas e ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que foi exaltado como “o parceiro de Bolsonaro”.
O presidente reafirmou que em três anos e meio de mandato, não teve sequer um caso de corrupção em seu Governo.
Os presentes gritaram "lula ladrão", quando Bolsonaro citou, sem falar o nome de Renam Calheiros, sobre a CPI da Covid-19. Ele atacou Lula, falando do aborto, ideologia de gênero, os sequestradores do empresário Abílio Diniz. Bolsonaro disse que estas questões podem ser discutidas em debate, caso Lula esteja presente.
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