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Pivetta diz que empresa Rumo dispõe de recursos para implantação de dois ramais de ferrovia
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (sem partido) disse nesta sexta-feira (16.07) que a burocracia está atrapalhando Mato Grosso no projeto de extensão da ferrovia no Estado, e que é preciso adotar medidas para que o imbróglio seja resolvido urgentemente.
Pivetta declarou que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, demonstra ter “boa vontade” em resolver a questão da extensão das ferrovias, mas que somente isso não é suficiente.
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“Ele conhece bem os problemas de Mato Grosso e demostra ter boa vontade, mas boa vontade até capacidade de executar que o problema! (..) Ele é muito bem preparado, o problema é a burocracia”, disse o vice-governador.
Otaviano citou, por exemplo, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou o projeto de construção da Ferrogrão, a linha que ligaria Sinop até o Porto de Miritituba, no Pará, em decorrência de pontos inconstitucionais no empreendimento. Segundo ele, decisões como está obriga o Governo adotar alternativas para extensão da ferrovia, como por exemplo liberar a concessionária Rumo (empresa que detém a concessão dos trilhos) a fazer investimento no setor de ferroviário.
“Então, temos que pensar no que é possível fazer. O que está na iminência de ser feito. A Rumo é uma empresa privada, dispõe de capital e tem vontade de investir no trecho Rondonópolis-Lucas do Rio Verde passando por Cuiabá também. Então nós devemos permitir que ela faça o que quer fazer! Vai trazer benefícios a curto-prazo para toda sociedade mato-grossense. Enquanto isso, se viabiliza a Ferrogrão, a Fico, outras alternativas que temos conhecimento que é plano do Governo Federal e é nosso plano também. Nós temos que começar por alguma opção, pior é viver sem nenhuma”, enfatizou Pivetta.
Ainda segundo ele, o Rumo pretende investir em dois ramais, sem depender do Governo Federal, sendo o primeiro que irá passar por Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Campo Verde, Paranatinga e Santa Rita do Trivelato. Outro ramal é da Serra do São Vicente até o Distrito Industrial de Cuiabá.
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