O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) demostrou nesta sexta-feira (19.06), resistência ao lockdown ao afirmar que a fase de agora é o “novo normal”, ou seja, a convivência segura com vírus. Ele explicou que seria um equilíbrio entre o impacto sanitário e o impacto econômico. A declaração foi ao oticias em frente a 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande.
“Não adianta trancar todo mundo em casa, desempregado, quebrar empresas, criar um colapso econômico e se não conseguirmos segurar e os leitos continuarem super-lotando os hospitais públicos e privados. Temos que ter rapidez, implementar os leitos de UTIs, Cuiabá já está fazendo isso com ajuda do Estado, o deputado Emanuelzinho já arrumou os respiradores o Estado vai fazer a mesma coisa e estabelecer as medidas restritivas e segurar as atividades de laser”, disse Emanuel Pinheiro. Leia mais - Judiciário realiza audiência de conciliação entre Governo, VG, Cuiabá e MPE para evitar lockdown
O gestor pediu uma união de esforços e colaboração da população para evitar o lockdown: “Se for esse o remédio, mesmo que se amargo para salvar vidas, para cuidar da população não tem problema, eu apoio. Só que eu acho que o momento é buscar um equilíbrio entre o impacto sanitário e o impacto econômico, não podemos deixar desempregar, não podemos deixar quebrar. E deixar a população desassistida, sem dinheiro para comparar os insumos para sua higienização, não estou falando nem em comida”, destacou.
Emanuel adiantou que a Prefeitura poderia antecipar o toque de recolher a partir de terça-feira (23.06). No entanto, depende do resultado de oito dias da medida implantada no último dia 13, que segue até o dia 28 de junho.
“A possibilidade que tem em Cuiabá para apresentar aqui é que para segunda ou terça-feira, dependendo dos resultados de oito dias de toque de recolher, que está caminhando muito bem, a população tem colaborado, é um momento em que a capacidade de contaminação tem se alimentado, que é um momento de lazer, do contato físico, isso tem sido um obstáculo, mas o que temos de estudo em Cuiabá é segunda ou terça-feira, antecipar o toque de recolher para 19 horas ou 20 horas”, disse Emanuel.
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