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Política Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016, 14:24 - A | A

Segunda-feira, 24 de Outubro de 2016, 14h:24 - A | A

R$ 8 milhões

PF suspeita que codinome ‘Amigo’ em planilhas da Odebrecht seja Lula

O GLobo

A Polícia Federal suspeita que o codinome “Amigo” nas planilhas encontradas na Odebrecht é relacionado ao ex-presidente Lula. Segundo a instituição, o codinome “Amigo” aparece como beneficiário de um pagamento no total de R$ 8 milhões debitados do saldo do que a Polícia Federal chamou de “conta-corrente da propina” da empreiteira com o PT, a planilha italiano. O codinome aparece ainda na planilha da conta Paulistinha, que listava remessas em dinheiro feitas pela empreiteira em São Paulo, com a “saída” de R$ 300 mil em 30 de outubro de 2014.

Esta é a primeira vez que o nome do ex-presidente é vinculado diretamente a documentos que remetem a pagamentos de propina da Odebrecht. A PF também associou o codinome Italiano a Antonio Palocci. Segundo as investigações, Palocci gerenciava os recursos de propina para o PT entre 2003 e 2015

O fato foi revelado pelo delegado Felipe Hille Pace no despacho que indicia o ex-ministro Antonio Palocci por corrupção passiva. Citando um relatório de análise feito pela Lava Jato, Pace afirma que Lula era conhecido pelas alcunhas de “Amigo de meu pai” e “Amigo de EO” por Marcelo Odebrecht e por “Amigo de seu pai” e “Amigo de EO” quando utilizada por interlocutores de Marcelo Odebrecht.

Felipe Hille Pace afirma que “que existe respaldo de provas e coerência investigativa” em considerar que o “Amigo” das planilhas seja o ex-presidente, mas ressalta que as investigações de crimes supostamente praticados por Lula são conduzidas por outro delegado da PF, Márcio Adriano Anselmo. Segundo ele, Anselmo já tem conhecimento dos “elementos probatórios”

Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente Lula, divulgou nota e refutou a acusação, que classificou de “frívola”. “A Lava Jato não apresentou qualquer prova que possa dar sustentação às acusações formuladas contra o ex-Presidente Lula. São, por isso, sem exceção, acusações frívolas, típicas do lawfare, ou seja, da manipulação das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política. Na falta de provas, usa-se da “convicção” e de achismos”, diz a nota.

 

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