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Política Sexta-feira, 04 de Agosto de 2017, 14:04 - A | A

Sexta-feira, 04 de Agosto de 2017, 14h:04 - A | A

Grampos ilegais

Perri descarta participação do governador Pedro Taques em grampos ilegais

Rojane Marta/VG Notícias

VG Notícias

taques

"Não há, até o momento, nenhum elemento, mínimo que seja, de sua participação na propalada organização criminosa" cita

O desembargador do Tribunal de Justiça, Orlando Perri, descartou, por enquanto, qualquer envolvimento do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), com o esquema de escutas ilegais, que ficou conhecido como “grampolândia pantaneira”.

A informação consta na decisão de Perri, que decretou na manhã desta sexta (04.08), a prisão preventiva do primo do governador, ex-secretário chefe da Casa Civil Paulo Taques.

Segundo consta da decisão, apesar dos fortíssimos indícios do envolvimento de Paulo Taques com o suposto grupo criminoso de escutas ilegais, o mesmo não se pode dizer – por ora – quanto ao Pedro Taques, pois não há, até o momento, nenhum elemento, mínimo que seja, de sua participação.

“Convém salientar, outrossim, que, apesar dos fortíssimos indícios do envolvimento de Paulo Cesar Zamar Taques com o grupo criminoso, o mesmo não se pode dizer – por ora – quanto ao Governador do Estado, Pedro Taques, pois não há, até o momento, nenhum elemento, mínimo que seja, de sua participação na propalada organização criminosa, ou, pelo menos, de que sabia ou de que aquiesceu com os atos por ela praticados” destaca Perri em sua decisão.

O desembargador ainda faz questão de registrar em sua decisão “que os principais envolvidos na trama delituosa são sempre as mesmas pessoas: Cb PM Gerson Correa, Paulo Taques, Cel. PM Zaqueu, Cel. PM Siqueira, Cel. PM Lesco, Cel. PM Barros, dentre outros”.

“Em suma: os suspeitos de participação na prática do crime de interceptação telefônica ou são policiais militares, responsáveis pelo núcleo de inteligência, ou são pessoas que ocupam ou já exerceram cargos de secretário de Estado. Neste viés, são induvidosos os indícios de que estamos diante de organização criminosa devidamente arquitetada e muito bem articulada, inclusive ocupando cargos no alto escalão no Governo do Estado de Mato Grosso, e não diante de crimes isolados, praticados por agentes diversos, sem nenhum elo entre eles” diz decisão.

Perri ainda enfatiza: "Entretanto, torno a repetir, até o atual estágio das investigações, não há uma única menção, uma única passagem, ou sequer indício de participação do Governador do Estado na trama delituosa".

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