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Política Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 20:10 - A | A

Quinta-feira, 09 de Março de 2023, 20h:10 - A | A

VERGONHA E DESRESPEITO

Pedágio caro e péssimas condições nas rodovias MT 208 e 320 sob concessão da Via Brasil

As rodovias MT 208 e 320, continuam a mesma buraqueira, quase que intransitável, afirma vereador

Edina Araújo/VGN

O vereador de Carlinda (a 724 km de Cuiabá), Manoel Rodrigues de Sousa, Nelo Sousa (PSC), em entrevista ao , nesta quinta-feira (09.03), afirmou que as rodovias MT 208 e 320, continuam a mesma buraqueira, quase que intransitável.

“A situação continua muito crítica. Estamos de mãos atacadas, sem poder ajudar nosso povo, porque já cobramos, enviamos ofício à Ager e até agora permanece na mesma situação. Lamentável”, desabafou o vereador.

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Nelo relatou as dificuldades dos motoristas da região. Segundo ele, as péssimas condições das MTs 208 e 320, no trecho de Alta Floresta a Nova Santa Helena, causam mortes, acidentes, lentidão e prejuízo aos motoristas. “Não está dando manutenção na altura que é o preço do pedágio, valor do pedágio é R$ 10,10. Então, está muito difícil. E os trevos de entrada da cidade são muito acidentes e mortes”, reclamou o vereador.

Em ofício, enviado à Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso- Ager/MT, responsável por fiscalizar a Via Brasil S/A, o vereador questionou o motivo da disparidade entre a tarifa paga e a qualidade da rodovia administrada pela Concessionária e, porque não há efetividade no atendimento para reparo. 

Ele questionou, ainda, à ausência de transparência nos relatórios anuais, do ranking mensal de reclamações e pesquisa de satisfação, bem como, indagou se a Concessionária está adimplente com o cronograma do Programa de Exploração Rodoviário da MT-320.

A Ager/MT justificou que a equipe de fiscalização, desde o início da concessão, monitora e fiscaliza a MT-320 e a MT-208, de forma frequente e continuada, inclusive no trecho que liga as cidades de Carlinda e Alta Floresta, operada pela Concessionária Via Brasil S/A, cujo instrumento é o Contrato de Concessão 001/2019/00/00-SINFRA e, que, executa rotineiramente notificações e autuações após os devidos processos administrativos legais.

Contudo, o já relatou, por meio de diversas matérias sobre as reclamações dos moradores da região de Carlinda, QUE até agora a situação nas rodovias pedagiadas pela Concessionária Via Brasil continuam péssimas - e a tarifa caríssima pelos péssimos serviços prestados.

O secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo Oliveira, o Marcelo Padeiro, afirmou que não é responsabilidade de sua pasta e que a Ager/MT que tem o dever de fiscalizar. Por outro lado, a Ager afirmou que fiscaliza e já multou a Concessionária em mais de R$ 1 milhão, e que a Sinfra tem que rever o contrato de concessão por conter falhas. Porém, continua o “jogo de empurra” e os moradores também continuam pagando por serviços de péssima qualidade.

Ouro lado - O entrou em contato com a administradora Via Brasil MT, responsável pela administração das MTs, porém, não tivemos retorno até o fechamento da matéria.

Atualizada -  Em nota, a Via Brasil ressalta que vem trabalhando diariamente para cumprir as obrigações contratuais de forma que não existir nenhuma obra de ampliação e melhoria, como acostamentos, interseções, marginais ou travessias de pedestres, previstas no cronograma de investimentos do contrato, que não tenha sido executada. Todas as obrigações de investimento, que incluem a fase de Trabalhos Iniciais e os percentuais previstos na Fase de Recuperação da Rodovia no Contrato de Concessão foram rigorosamente entregues. Ressaltamos ainda que, de acordo com o contrato, até o momento, está prevista a recuperação estrutural de 25% da rodovia, já entregues, em um cronograma contratual que atingirá 100% em 2028.

  A correlação entre recuperação estrutural do pavimento e a capacidade de manter o pavimento em condições mínimas de trafegabilidade e segurança é direta. Neste sentido, a Via Brasil vem trabalhando juntamente do governo estadual, para repactuar o contrato para que o processo de recuperação estrutural seja mais ágil e mais adequado à necessidade da rodovia de forma a conseguir, principalmente, gerir os efeitos do período chuvoso sobre o pavimento. Neste cenário, a Via Brasil vem envidando todos os esforços disponíveis para mitigar os efeitos no pavimento ainda sem base e drenagem adequada para enfrentar o período chuvoso. Além do trabalho e dos investimentos realizados ao longo de 2022, a concessionária mantém atualmente sete equipes trabalhando intensamente na manutenção da rodovia, essencialmente nos trechos que ainda não passaram pela recuperação estrutural do pavimento.   P

or fim, a Via Brasil ressalta que o reajuste da tarifa de pedágio reflete apenas a correção monetária do período, conforme previsto em contrato e deduzido um percentual de correção fruto das avaliações realizadas pela AGER e Verificador Independente. 

 

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