O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Eduardo Botelho (União), convocou reunião no colégio de líderes na próxima quarta-feira (29.03) para o deputado Paulo Araújo (PP) apresentar os resultados e ouvir sugestão para intervenção estadual na Saúde de Cuiabá.
Paulo teve seu nome escolhido para representar a Assembleia Legislativa para acompanhar a intervenção, sob críticas por falta de isenção, considerando que é um opositor ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
À imprensa, Paulo Araújo afirmou que além dos problemas já detectados como ausência de profissionais médicos nos plantões, falta de medicamentos, UTIs sem funcionamento e um passivo milionário. Ele também afirmou que estão sendo feitas algumas exonerações de servidores “com perfis eminentemente políticos”, ou seja, o “facão” na Secretaria de Saúde atinge os apoiadores do prefeito Emanuel Pinheiro, que ocupam cargos de confiança.
“Portando afastando a questão de uma intervenção política”, opinou o deputado, na quarta-feira (22), alegando que as substituições dos profissionais exonerados estão sendo feitas por servidores de carreira da própria Secretaria Municipal de Cuiabá.
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Paulo afirmou, ainda, que as empresas não vendem para a Secretaria de Cuiabá, porque tem passivos para receber e querem garantias para novos fornecimentos. Durante a entrevista, disse que a interventora fez um pedido ao Estado, para poder auxiliar com medicamentos e equipamentos.
No entanto, a própria Secretaria, sob direção da intervenção, anunciou na sexta-feira (24) a compra emergencial de medicamentos no valor de R$ 5,6 milhões. Conforme apurado pelo , o deputado, que é crítico a gestão Emanuel Pinheiro - estava possivelmente enganado, considerando que a compra foi feita pela própria Secretaria.
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