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Política Sexta-feira, 29 de Março de 2019, 11:56 - A | A

Sexta-feira, 29 de Março de 2019, 11h:56 - A | A

mais 30 dias

PAD contra Chico Lima por supostas fraudes na gestão Silval é prorrogado

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG Notícias

Chico Lima

Francisco Gomes de Andrade Lima Filho – popular Chico Lima

O procurador-geral do Estado, Francisco de Assis da Silva Lopes, protocolou um pedido para prorrogou por mais 30 dias o Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que tramita na Corregedoria Geral da Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT) há mais de dois anos, contra o procurador do Estado aposentado, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho – popular Chico Lima -, referente as supostas fraudes que ele cometeu durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa.

Conforme PAD, Chico Lima é investigado, entre outras coisas, por emitir, quando ainda estava em atividade, pareceres jurídicos ilegais durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa. Posteriormente esses atos foram tornados nulos pelo governador Pedro Taques (PSDB).

Além disso, ele é acusado de participar de desvios de recursos públicos por meio de uma desapropriação milionária realizada pela gestão Silval Barbosa.

Conforme o ato de prorrogação do PAD, o procurador-geral Francisco de Assis alegou que é preciso garantir o princípio do contraditório e da ampla defesa a Chico Lima e por isso se faz necessário a prorrogação do procedimento administrativo.

“Considerando o princípio do contraditório e da ampla defesa, com fulcro no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal; resolve artigo primeiro prorrogar o prazo da portaria número 031/PGE/2017, publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 12 de julho de 2017, por 30 (trinta) dias, para conclusão dos trabalhos processuais. Artigo 2º esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a partir de 07 de março de 2019. Registre-se, publique-se, cumpra-se”, escreveu o procurador-geral do Estado.

Caso seja condenado, Chico Lima pode perder a aposentadoria de procurador que atualmente ele tem direito no valor de R$ 25 mil por mês.

Importante destacar que Chico Lima foi preso em 2016 durante a deflagração da Operação Sodoma. Atualmente ele encontra-se em liberdade, e responde a processos na justiça pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Em depoimento prestado à Justiça, ele confessou ter recebido R$ 680 mil de propina por auxiliar na desapropriação da área no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.

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