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Política Quinta-feira, 29 de Fevereiro de 2024, 11:12 - A | A

Quinta-feira, 29 de Fevereiro de 2024, 11h:12 - A | A

ELEIÇÕES 2026 -

Os próximos “rifados” do grupo de Mauro Mendes podem ser Jayme Campos e Wellington Fagundes

A história recente das eleições em Mato Grosso parece estar repleta de traições e alianças de conveniência

Edina Araújo/VGN

VGNOTICIAS

Senador Jayme Campos, Mauro e Fagundes

Senador Jayme Campos, governador Mauro Mendes (meio) e o senador Wellington Fagundes

 

As eleições de 2026 em Mato Grosso prometem ser um verdadeiro espetáculo político, com intrigas, traições e alianças inesperadas moldando o cenário eleitoral. O tabuleiro político está sendo desenhado de forma complexa, com interesses pessoais, familiares e partidários se entrelaçando de maneira intricada.

Uma das principais figuras nesse jogo político é Mauro Mendes, atual governador do Estado, cujo grupo político parece estar se movimentando de forma estratégica para as eleições vindouras. Os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Wellington Fagundes (PL) parecem ser os próximos a serem "rifados" pelo grupo de Mendes, indicando uma mudança nas alianças e nos interesses políticos.

Otaviano Pivetta desponta como uma figura-chave nesse processo, sendo apoiado por Mauro Mendes para a posição de governador. Essa aliança sugere uma coalizão de forças políticas em torno de um projeto comum, apesar das diferenças ideológicas e pessoais entre os envolvidos. Além disso, a decisão de apoiar Carlos Fávaro, mesmo considerado pelo grupo de Mendes, um inimigo e traidor, tem o apoio e compromissos políticos mais amplos, como os com a família Maggi, Blairo e Erai. Por isso, Fávaro é peça importante, e terão que “engolir” o "arqui-inimigo” pela força e o apoio dos Maggis.

Ainda, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) poderá ser cooptada para compor a chapa como vice de Pivetta, numa jogada para neutralizar uma potencial adversária na disputa pelo Senado. Assim, as duas vagas no Senado ficaria, em tese, para Mauro Mendes e Carlos Fávaro.

A história recente das eleições em Mato Grosso parece estar repleta de traições e alianças de conveniência. O exemplo do ex-deputado federal Neri Geller, que se sentiu traído pelo grupo de Mendes após ser "rifado" nas últimas eleições, é ilustrativo desse fenômeno. Outro exemplo, bem recente, é o secretário chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado, Fabio Garcia, que também, por meio de uma live, demonstrou ressentimento e "traição", embora não tenha sido tão explicito quanto ao Neri Geller. Essas rupturas podem deixar mágoas e ressentimentos entre os envolvidos, mas também mostram a volatilidade das relações políticas em um ambiente tão competitivo e nada saudável.

O jogo político em Mato Grosso para as eleições de 2026 parece estar apenas começando, e é difícil prever quais serão os desdobramentos finais. No entanto, uma coisa é clara: as alianças serão moldadas por interesses pragmáticos, e inimigos de outrora podem se tornar aliados por conveniência. Nesse contexto, a habilidade de navegar nas águas turbulentas da política local será fundamental para aqueles que desejam alcançar o sucesso eleitoral.

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