A Delegacia Fazendária e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO) deflagraram na manhã desta segunda-feira (18.02) a Operação Beberé com objetivo de apurar esquemas de fraudes no Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN).
Segundo o GAECO, as investigações iniciaram após termo de delação premiada firmado pelo ex-presidente do Detran, Teodoro Moreira Lopes, o Dóia. O acordo foi homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Neste momento estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos na Assembleia Legislativa e em casas de deputados estaduais. No entanto, detalhes da operação ainda não foram divulgados.
Informações extraoficiais apontam os alvos foram as casas do presidente da AL/MT, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), do deputado Mauro Savi (PSB) e do ex-deputado Pedro Henry.
Delação de Dóia - Dóia, que presidiu o Detran/MT entre 2007 e 2013, revelou em sua delação premiada supostos esquemas de desvios de dinheiro público que funcionavam na autarquia, entre eles o pagamento de propina por parte da empresa FDL Serviços de Registro, Cadastro, Informatização e Certificação de Documentos (hoje EIG Mercados Ltda). A empresa foi responsável pelo registro de financiamentos de contratos de veículos, necessário para o 1º emplacamento.
O esquema, segundo delação de Dóia, teria rendido pelo menos R$ 1 milhão por mês. Outra empresa citada na delação é a Santos Treinamento Ltda.
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