O deputado estadual Ondanir Bortolini – Nininho (PSD) afirmou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (25.01) que ainda avalia se permanece na base do governador Mauro Mendes (União), nesta nova legislatura.
Nininho reconheceu que ainda existe um “ruído” entre o presidente estadual do PSD, ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Carlos Fávaro, e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União).
“Certeza Fávaro jamais vai deixar de ajudar o Estado de Mato Grosso, mas com relação ao apoio ao Governo do Estado, isso vai ficar mais na nossa parte. A questão do senador, do ministro, é uma questão à parte. É uma decisão deles (Fávaro e Mauro) e a minha decisão, junto com o deputado Wilson, foi que iremos conversar agora em breve. Como é que vai ser o encaminhamento nessa próxima legislatura”, disse o deputado.
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Questionado sobre um ruído entre Fávaro e o governador Mauro Mendes, Nininho reconheceu que ainda existe uma tensão. Sem detalhar, Nininho afirmou que as arestas ficaram devido à eleição ao Senado, na qual o PSD apoiou o então candidato Neri Geller (PP) nas eleições de 2022. Na época, Neri não aceitou a proposta de "palanque aberto" feita por Mauro e declarou apoio ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Ah, não deixa de não ter ficado alguns ruídos com relação ao passado recente. A eleição em função do candidato ao Senado, Neri Geller, que houve, eu conheço a história, e se, é por isso prefiro não comentar, mas eu sei do que se passou, mas passado é passado, agora é tocar para frente, Estado de Mato Grosso”, disse Nininho.
Ondanir disse ainda que com Fávaro no Ministério, a primeira suplente Margareth Gettert Buzetti (PP) e o segundo suplente José Lacerda (PP) irão revezar. “Então, isso fará com que nosso partido tenha uma envergadura maior e possamos ajudar ainda mais o Estado.”
Já sobre a Presidência da Mesa Diretora da Assembleia legislativa de Mato Grosso (AL/MT) disputada entre o atual presidente da Casa, Eduardo Botelho (União) e o primeiro-secretário Max Russi (PSB), Nininho afirmou que sempre defendeu a união.
“Eu disse a eles, que eu torceria e trabalhei para que houvesse uma união. Para que se entendesse entre eles. Para que essa Casa não volte ao passado, um passado aonde todas eleições da mesa era aguerrida, havia aí mais diversas negociações e hoje não. Hoje nós temos aí as últimas eleições, tem sido umas eleições tranquilas, com diálogo e em prol de uma Assembleia mais forte.”
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