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Política Segunda-feira, 18 de Julho de 2022, 13:50 - A | A

Segunda-feira, 18 de Julho de 2022, 13h:50 - A | A

Agro mato-grossense

Nilson Leitão diz que Agro não é um partido político e vê composição de Lula e Geller como normal

Nilson afirmou que no Agro “não existe unanimidade” nem em favor de Bolsonaro, nem para Lula, mas reconheceu que existe um "ativismo" muito forte em favor do presidente da República

Adriana Assunção/VGN

O ex-deputado federal, ex-líder da bancada do PSDB na Câmara dos Deputados e presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Nilson Leitão (PSDB) em entrevista ao não apresentou surpresa com a aproximação do ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à Presidência da República, com o pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP) e com o senador da República, Carlos Fávaro.

Leitão, que também manifestou contrário a taxar o Agro mato-grossense como bolsonarista, avaliou como normal a composição em ano eleitoral. Nilson lembrou que Geller já foi ministro no Governo Dilma Rousseff (PT) com aval do grupo liderado pelo ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), do primo e mega produtor rural Elusmar Maggi Scheffer.

“Não sei porque estão tão surpresos com isso. Neri foi ministro da Dilma, o grupo do Fávaro liderado por Blairo, pelo Erai, sempre indicaram apoiar o PT. Não tem nenhuma surpresa nesse movimento. Zero surpresa”, declarou Nilson.

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Segundo o ex-deputado federal, o eleitor desacostumou com o modelo tradicional de eleição retomado em 2022, onde é preciso unir partidos para montar uma chapa. “Tem muita gente na base do Governo lá no Congresso que estará em palanques diferentes, porque os partidos vão se compor. E é assim que funcionam as composições políticas desde quando existe a Política.”

Nilson usou o exemplo para observar que assim como Geller, o senador Wellington Fagundes (PL), pré-candidato ao Senado, também já representou à esquerda na eleição de 2019, e hoje representa a direita, considerando que o Partido Liberal recebeu o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, à sigla. “Então, não há surpresa nisso, se é certo ou se é errado não estou fazendo juízo de valor, isso é outra coisa, o que estou dizendo é que não há surpresa nessas composições.”

Nilson afirmou que no Agro “não existe unanimidade” nem em favor de Bolsonaro e nem para Lula, mas reconheceu que existe um 'ativismo' muito forte em favor do presidente da República entre os produtores rurais, mas alertou que o Agro é formado por cidadãos e eleitores com opiniões diferentes.

“Tem muita gente do Agro que apoia o Bolsonaro e tem muitos que não. O Agro não é um partido político, não é uma organização política. São pessoas que compõem a produção agrícola de um país e de um Estado. Existem alguns que realmente se organizam para ter ativismo político, que acenam para o Bolsonaro com uma força muito maior e outros, grandes líderes empresariais e políticos que já decidiram que apoiam o Lula (Blairo Maggi, Neri Geller, Carlos Fávaro) ou pelo menos acenaram para isso”, destacou.

 

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