O deputado federal cassado, Neri Geller (Progressista) afirmou que sofreu um “assassinato político” por ter seu registro de candidatura indeferido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após as convenções da campanha eleitoral ao Senado.
Com seus votos anulados, Neri se tornou inelegível por oito anos ao ter seu diploma de deputado federal cassado por abuso de poder econômico nas eleições de 2018. Ele alega e inocência e garante tranquilidade no recurso.
‘Eu sou inocente, é só olhar o processo, é só olhar os votos dos juízes aqui de Mato Grosso. E foi neste sentido que eu estou fazendo a minha defesa, trabalhando para que os juízes do TSE olhem somente o processo. Vamos refazer esse equívoco e reestabelecer a verdade, mas obviamente que o assassinato político já aconteceu comigo”, declarou Neri.
Com certeza vamos refazer esse equivoco e reestabelecer a verdade
Geller afirmou que trabalha incansavelmente para recuperar os direitos políticos. Ele evitou disparar acusações contra os adversários. “Vou deixar nas mãos de Deus. Quem me conhece sabe que eu não trabalho com rancor, tudo é ao seu tempo. Eu já sofri outras injustiças, nada na minha vida foi fácil, nada. Eu sempre procurei fazer o bem e quem convive comigo, sabe, inclusive meus adversários sabe disso, eu sempre fiz o bem e vou continuar fazendo isso, porque eu acho que vale a pena.”
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De volta a campanha do candidato a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Neri afirmou que retorna as atividades de produtor rural e empresário. Porém, não destacou assumir atividade política caso reverter a decisão.
“Eu não vivo da política. Eu entrei na política pela liderança, por defender o setor e por acreditar neste Governo aqui do Estado, vocês sabem que eu ajudei, mas o futuro a Deus pertence. Vamos deixar as coisas acontecerem. Se for o caso eu volto para a minha atividade. Se o Lula ganhar, vamos ajudar a fazer interlocução para que nós possamos continuar ajudando o Estado, mas, não tem nada acertado para ir para lá (Governo Lula). O que estamos fazendo é porque acreditamos”, declarou.
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