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Gilberto declarou que gostaria que esse “desespero” fosse refletido no interesse da população em se vacinar
Não há motivos para desespero, essa é a avaliação do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, ao falar nesta quarta-feira (1°.12) sobre a nova variante da Covid-19 – a ômicron.
Gilberto declarou que gostaria que esse “desespero” fosse refletido no interesse da população na busca pela vacina contra o coronavírus.
O gestor lembrou que quando iniciou a imunização entidades de classe e associações enviaram inúmeros ofícios requerendo prioridade no processo de vacinação, porém, neste momento que existe vacina suficiente para todos, não tem qualquer campanha destas entidades e associações para conscientizar os associados a procurar posto de vacina e se imunizar.
“Não há motivos para desespero. Eu queria que esse desespero que parece que existe se refletisse na iniciativa das pessoas buscarem a vacina. Me recordo que no início da pandemia eu recebi mais de 300 ofícios de associações e categorias que eles teriam que ser prioridades. Todo mundo era prioritário naquele momento. Agora que tem vacina suficiente para todo mundo, onde estão essas instituições que não estão fazendo campanha para vacinar os seus associados? Tem muita gente que não tomou a segunda dose. Tem gente que nem tomou a primeira dose”, declarou.
O secretário explicou que a cada nova variante que surge, cientistas estudam suas mutações, sintomas e seu poder de contágio, e que até o momento não existe estudo completo sobre a variante ômicron, mas apesar disso precisa-se adotar algumas precauções.
“Parece que ela não é uma variante tão nociva do que as outras que já tivemos. Os sintomas são leves. Então vamos avaliar isso. Tem muita gente trabalhando em cima sobre esse assunto. O que precisamos é ter o costume de continuar usando máscara e higienizando as mãos, assim adotando todas as outras medidas de prevenção. Torço para que essa nova variante não venha causar o caos que nós já tivemos no início da pandemia”, encerrou Figueiredo.
Lembrando que uma mulher de 28 anos que desembarcou na última segunda-feira (29.11) em Várzea Grande, de um voo que saiu de Joanesburgo, na África do Sul, está sendo monitorada pela Vigilância Sanitária do município por causa dos registros da nova variante ômicron no Brasil.
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