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A declaração do presidente foi em reposta a operação “Déjá vu
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso AL/MT), deputado Eduardo Botelho (DEM), em coletiva à imprensa na manhã desta quinta (02.08), disse que a Casa está de portas abertas para o Ministério Público e que acha um exagero os mandados de busca e apreensão.
A declaração do presidente foi em reposta a operação “Déjá vu”, deflagrada hoje pelo Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), com mandados de busca e apreensão e demais diligências investigativas para obter provas para subsidiar investigações em curso e apuração dos crimes de associação criminosa, supressão de documentos e peculato, com envolvimento de servidores públicos, empresários e parlamentares estaduais.
“Estamos vendo tudo com muita naturalidade, estamos vivendo um momento de muita busca, dúvida, então, isso é natural, se tem dúvida, que venha, busque, inclusive, tenho um compromisso com o Ministério Público e eles não precisam de mandado, a hora que eles quiserem chegar aqui a Casa está livre, não posso me responsabilizar pelos gabinetes, mas o meu gabinete e o administrativo desta Casa estão abertos para eles (MPE), como para qualquer um” declarou.
De acordo com Botelho, o MPE investiga um suposto depoimento de uma pessoa que disse ter feito uma nota fria, no computador e entregue para a prestação de contas da AL/MT. “Existe uma dúvida de alguém que disse que prestou conta de uma nota, que deu uma nota fria, essa nota não existe aqui dentro. Eles têm dúvidas? Podem vir aqui ver se tem. Então, não tem nada de anormal, o interesse da Assembleia e do Ministério Público são os mesmos, resguardar o patrimônio público, nosso interesse são os mesmos. Não tem constrangimento não, isso é para quem está escondendo alguma coisa” disse ao compeltar: “Eles pediram a solicitação e nós informamos que esta nota não existe, daí eles acharam que nós não estávamos querendo entregar, e vieram procurar, eles estão certos, sem problema nenhum, se eles têm dúvidas, que venham checar a veracidade.”
Botelho informou que vários deputados e ex-deputados foram citados na Operação “Déjá vu”: “São várias coisas, existem coisas aí do ex-deputado Walter Rabelo (in memoria), Zeca Viana, Wancrey Carvalho, Emanuel Pinheiro, Botelho e vários deputados” contou.
Conforme ele, a ilegalidade citada pelo MPE está ligada aos suprimentos de fundos, verbas indenizatórias, entre os outros, ocorridos de 2012 a 2015. Dentre as Secretarias que foram vistoriadas pelo MPE constam: Secretaria Geral, Instituo da Memória, Finanças e Controle Interno.
Ao finalizar, Botelho enfatizou que a Assembleia não tem nada para esconder e que tudo ali é transparente.
“O meu gabinete e o administrativo da AL estão livres, podem buscar o que quiserem, não precisam de mandados. Tudo que nós fazemos aqui está no Fiplan, aqui a transparência é total, podem vir a hora que quiserem aqui dentro desta Casa, inclusive pode vir sem mandados, chegou aqui fala que quer ver Financeiro, quer olhar documentos, podem vir, está liberado, aqui não tem nada que está sendo escondido” pontuou.
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