O Ministério Público Estadual (MPE) desistiu de ouvir o ex-governador Pedro Taques (PSDB) na Ação Criminal contra o ex-deputado José Riva por supostamente caluniar e difamar o tucano ao citar o envolvimento do ex-gestor no caso Cooperlucas.
Conforme a ação, Riva teria relacionado o envolvimento de Taques no rombo de mais de R$ 230 milhões em cooperativa agrícola, montada na cidade de Lucas do Rio Verde.
Segundo os autos, em 11 de agosto de 2014, o então candidato a governador do Estado, José Riva, realizou uma reunião com o movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), o qual, segundo o processo, teria caluniado e difamado o seu adversário político, Pedro Taques, com os seguintes dizeres: “Agora, ninguém nunca saiu por aí questionando porque o doutor Pedro Taques pegou um processo de um rombo de mais de R$ 230 milhões de uma cooperativa e guardou em uma gaveta, deixou prescrever. Isso não é corrupção? ”.
Na época dos fatos, Taques ingressou com queixa-crime contra o ex-parlamentar com objetivo de impedi-lo de mencionar seu nome no caso da Cooperlucas, pois, Taques era procurador-chefe do Ministério Público Federal à época dos fatos e não teria tido nenhuma atuação nestes autos.
A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar o caso, e o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou criminalmente José Riva e a Justiça Eleitoral acolheu.
Em despacho realizado na última quinta-feira (28.03), o juiz Jeverson Luiz Quinteiro, homologou a desistência por parte do Ministério Público Estadual (MPE) em ouvir Pedro Taques. “O MP Eleitoral manifestou-se nos seguintes termos: MM Juiz, o MP desiste da oitiva da vítima José Pedro Gonçalves Taques. Requer vista dos autos para apresentar alegações finais via memoriais”, diz trecho do despacho do magistrado.
Com isso, o processo passou para faze de alegações finais e posteriormente será proferida decisão sobre o caso.
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