Mesmo antes de assumir a cadeira de senador pelo Estado do Paraná, Sergio Moro (União) tem enfrentado intensa pressão da classe política, em grande parte, devido à sua atuação como juiz na Operação Lava Jato. Agora, essa mesma operação que colocou Moro em evidência, pode resultar na cassação do seu mandato.
A recente solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Sergio Moro seja preso, em virtude de um vídeo no qual ele sugere “comprar” um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, é apenas mais um episódio em uma crescente escalada de pressão sobre o ex-juiz.
Essa escalada de pressão sobre Sergio Moro teve início quando o advogado Tacla Duran, em seu depoimento, acusou o ex-juiz de ter cometido crime de extorsão durante sua atuação na Operação Lava Jato. Essa acusação gerou uma grande controvérsia em torno da conduta do senador, aumentando ainda mais a pressão política sobre ele.
Segundo Duran, Moro teria participado de uma suposta operação de venda de decisões judiciais, algo que agora está sendo comparado às acusações indiretas que o próprio Moro fez contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Essa pressão sobre Sergio Moro continua com a expedição do pedido de prisão para o advogado Tacla Duran, que se encontra na Espanha e deveria depor presencialmente no Brasil nesta terça-feira (18.04). A ordem de prisão foi emitida pelo desembargador, que é pai do sócio do ex-magistrado em seu escritório de advocacia.
Com todos esses acontecimentos recentes, o pedido de prisão para Moro vem somar como mais um episódio dessa escalada de pressão tanto política quanto jurídica sobre o ex-juiz, situação que parece estar longe de se resolver, o que é ruim para o futuro senador, especialmente em relação às suas ambições políticas.
Pois enquanto ele continua a ser pressionado por acusações e suspeitas, sua imagem e reputação sofrem danos significativos que podem ter implicações duradouras para sua carreira política.
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