O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques negou lentidão nas investigações que apuram esquema de grampos ilegais em Mato Grosso.Telefones de políticos, advogados, jornalistas, médicos, e até de agente funerário, foram grampeados ilegalmente.
Ontem (25.01), o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso, Leonardo Campos, declarou que teria protocolado petição no STJ cobrando celeridade nas investigações, com o devido desmembramento do processo, pois, segundo ele, já se passaram mais 260 dias sem uma resposta para a sociedade mato-grossense, apontando os responsáveis pela violação de direitos individuais por meio da quebra ilegal de sigilo telefônico. Clique AQUI e confira matéria relacionada.
Em nota enviada à reportagem do 
oticias, por meio de sua assessoria, o ministro esclarece que não possui uma única investigação ou ação penal sob sua jurisdição sem que esteja em célere andamento, independente das partes envolvidas.
Para o ministro, conforme a nota, não há motivo algum para alteração da rotina em relação ao inquérito que investiga os grampos ilegais em Mato Grosso. “Como os demais sob análise, devem ser encerrados com a brevidade necessária a evidenciar a verdade dos fatos apurados” destaca.
No entanto, o ministro esclarece ainda que cabe à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a tarefa de demandar as providências investigativas, cabendo ao relator decidir com fundamentos e celeridade devidos.
Vale lembrar, que em 2017, após o escândalo dos grampos ilegais vir à tona, seis militares foram presos suspeitos de participarem do esquema, porém, atualmente, apenas coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gérson Correa, apontados como os principais operadores dos “grampos”, continuam detidos.
Gerson está detido no Centro de Custódia de Cuiabá e Zaqueu segue detido na sede Batalhão de Operações Especiais (Bope) em Cuiabá.
Confira nota na íntegra:
Inquérito que investiga grampos ilegais no Mato Grosso tem tramitação célere
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques esclarece que não possui uma única investigação ou ação penal sob sua jurisdição sem que esteja em célere andamento, independente das partes envolvidas. De acordo com o ministro, não há motivo algum para alteração dessa rotina em relação ao Inq 1210 que, como os demais sob análise, devem ser encerrados com a brevidade necessária a evidenciar a verdade dos fatos apurados. Porém, é igualmente importante esclarecer que cabe à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal a nobre tarefa de demandar as providências investigativas, cabendo ao relator decidir com fundamentos e celeridade devidos.
Para que não haja dúvidas quanto à postura do relator, basta simples consulta ao andamento processual eletrônico do referido inquérito para testar claro a conduta célere do ministro na presidência dessa investigação, o que pode ser feito pelo portal do STJ.
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