Com mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT), desde julho de 2014, mas, no cargo por força de recurso, o ex-deputado federal Júlio Campos (DEM), gastou mais de R$ 250 mil em apenas seis meses – de julho (mês da decisão que cassou o seu diploma) a dezembro de 2014.
Nesses seis meses que permaneceu no cargo por força de liminar concedida pela Justiça, o parlamentar usou como bem quis sua verba indenizatória. O mês que ele mais gastou foi outubro, onde apresentou notas no valor total de R$ 74.141,65, seguido de agosto R$ 68.677,06 e julho R$ 40.987,76. Ainda, no mês de recesso, dezembro, Júlio foi reembolsado em R$ 33.277,86.
O que chama atenção nos gastos do democrata, conforme divulgado no portal transparência da Câmara Federal, são as despesas com advogados.
Somente com o escritório de advocacia de Cuiabá, Cavalcanti Carvalho Advogados, a Câmara Federal reembolsou o deputado em R$ 74 mil, ainda teve o escritório Alckmin Advogados no valor de R$ 25 mil e Fabrinny & Medeiros Advogados Associados também no valor de R$ 25 mil, esses notas referem-se somente aos meses acima citados.
Outro gasto bem rotineiro apresentado pelo parlamentar é quanto a locação de veículo. Segundo consta no portal, Júlio locou uma 4x4 da empresa Vida Locadora de Veículos do empresário Aquiles Toledo Pizza, filho de Juarez Toledo Pizza, por R$ 5 mil mensal, o que totalizou – nesses seis meses -, R$ 30 mil.
A Câmara Federal também bancou para o parlamentar em uma viagem para o Uruguai. Conforme cupons fiscais apresentados, Júlio foi reembolsado por alimentações feitas em Montevidéu (Capital de Uruguai) em novembro de 2014, ao total de mais de R$ 1,5 mil.
Nota Fiscal II:
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