O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado estadual Eduardo Botelho (União) afirmou em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (08.02), que o governador Mauro Mendes (União), presidente estadual do União Brasil, pediu mais um prazo para definição da pré-candidatura da sigla para disputar à Prefeitura de Cuiabá, nas eleições deste ano.
Segundo Botelho, Mauro solicitou o prazo para refletir algumas horas sozinho e ouvir algumas pessoas, porém, não esclareceu quem seria consultado. “Agora é uma questão de horas, dias, então, o governador foi muito claro agora, dizendo que chegou realmente no fim, conversarmos os três [Botelho, Fabio e Mauro]. Ele disse, eu quero de vocês dois que vocês me deem mais um tempo para me dar mais uma refletida. Tentou achar um meio-termo”, declarou o deputado.
Botelho afirma que o governador buscou manter o grupo, porém, afirma que não abre mão de sua pré-candidatura à Prefeitura de Cuiabá. “Ele falou que precisava refletir algumas horas sozinho. Conversamos sobre a conjuntura, sobre Cuiabá, que se encontra. Ele [Mauro] mostrando que vai ser uma situação muito difícil, tanto para mim, como para o Fabinho. Sobre a situação do Estado, sobre a questão partidária. Sempre pregando unidade.”
Questionado pelo , se tem confiança na escolha, Botelho declarou que confia em uma decisão do governador, em razão da promessa de que a resposta não passa desta semana. “Ele [Mauro] mesmo falou... Cara, eu também já estou de saco cheio. Então precisamos resolver isso.”
Na reunião, Botelho também deu sua palavra que ainda que venha disputar contra o chefe da Casa Civil, deputado federal licenciado Fabio Garcia, continuará na base do Governo na Assembleia Legislativa. “Eu coloquei para ele que caso ele escolha o Fábio e eu saindo, eu vou continuar trabalhando para dar sustentação à Assembleia, todos os projetos de interesse do Estado, nós garantirmos isso. Então todas as garantias foram dadas.”
Indagado pelo se a demora para o governador Mauro Mendes em decidir se trata de uma estratégia para fechar portas de outros partidos, Botelho foi enfático: “Não, não acredito. Porque mesmo porque tem várias portas abertas.”
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