O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) não se opõe a escolha do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) como ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso seja oficializado pelo petista.
Mauro disse que ainda não teve oportunidade de conversar com Fávaro após a eleição de Lula, mas declarou não ter dúvida, definindo que a “escolha seria benéfica para Mato Grosso”.
Outra que não se opõe ao nome de Fávaro no Ministério é sua primeira-suplente, a senadora em exercício Margareth Buzetti (PP). Ela, que será beneficiada diretamente com uma licença de Fávaro, avaliou que a escolha será benéfica ao Estado. Buzetti lembrou de outros mato-grossenses que já ocuparam o cargo, como o próprio presidente estadual do PP, deputado federal cassado Neri Geller e o ex-ministro Blairo Maggi. Contudo, ao falar sobre seu posicionamento no Congresso, Buzetti - que apoiou o atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL) -, disse que não fará oposição, quando os projetos forem positivo ao país.
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Entretanto, conversas de bastidores indicam que o presidente Lula quer evitar indicar aliados do Congresso, para não reduzir o número de parlamentares governistas. Também há resistência no nome de Fávaro e neste caso também de Neri, entre os produtores rurais de Mato Grosso, representados pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT). A entidade inclusive informou que deverá se retirar do Instituto Pensar Agro (IPA), entidade que dá suporte à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
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