O governador Mauro Mendes (DEM) em entrevista à imprensa nessa terça-feira (23.03), respondeu que não falta dinheiro para saúde do Estado de Mato Grosso. A declaração foi uma resposta à deputada Janaina Riva (MDB) que realizou várias críticas contra o projeto de decreto do feriadão reprovado pelos deputados. Entre as críticas, a parlamentar sugeriu ao Governo que aplique na saúde os investimentos para construção de pontes e estradas.
“Não está faltando dinheiro para saúde. Essas pessoas que falam essas frases de efeito, elas deviam olhar. Me mostra onde faltou algum recurso para saúde, o Governo paga todas as UTIs que ele contrata, o Governo está pagando em dia os servidores da saúde, está mandando dinheiro extra para os municípios, pagando dívidas de meses atrás. Eu não preciso de frases de efeito nesse momento”, assegurou o governador.
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Mendes completou desafiando a parlamentar: “Quer ajudar? Pensa, analisa, cria alguma coisa que seja bom para Mato Grosso, que seja possível implantar e o Governo certamente vai tomar providências."
Segundo Mauro Mendes, o Governo do Estado fez a sua parte recuperando financeiramente o Estado. Ele enfatizou que Mato Grosso tem dinheiro para comprar remédios, vacinas e pagar salário em dia.
“Eu não tenho medido esforços, não tenho medido recurso, graças a Deus nós recuperamos o Estado. Um Estado que se aparecer remédio para comprar, temos o dinheiro para comprar, se aparecer vacina para comprar nós temos o dinheiro para comprar, nós fizemos a lição de casa. Estamos comprando cilindros, estamos comprando medicamentos a mais. Estamos fazendo tudo que é possível para salvar as vidas de Mato Grosso”, declarou o governador.
Quanto às reclamações dos prefeitos, Mauro cobrou que eles também façam investimentos na saúde ao observar que a responsabilidade é de todos.
“Tem prefeito que não quer parar, não quer isso, mas também não quer correr atrás. Todo mundo tem que arregaçar as mangas e trabalhar. E nós estamos fazendo a nossa parte (...). Querem continuar com a vida normal até que alguém apareça morrendo na porta da casa dele. Ele quer pegar aquele cara, colocar numa ambulância e mandar para alguém cuidar. Então, se cada um fizer a sua parte nós vamos continuar com vida normal, se as pessoas colaborarem nós vamos poder continuar com a vida normal”, encerrou o gestor.
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