O pré-candidato à reeleição, governador Mauro Mendes (União), afirmou em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (1º.08), que não passa por Brasília a decisão sobre deixar ou não “palanque aberto” para candidatura ao Senado.
Mauro disse que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição, não terá influência nas articulações da candidatura ao Governo de Mato Grosso. Isso porque, a proposta de “palanque aberto” não agrada ao PL do pré-candidato à reeleição, senador Wellington Fagundes.
“Esse selamento será feito aqui em Mato Grosso, isso não é um assunto para Brasília. Brasília resolve os problemas de Brasília, Mato Grosso resolve os problemas de Mato Grosso”, disse o governador, que cumpre agenda com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, em Barra do Garças (511km de Cuiabá).
Mendes disse ainda que não conversou com Bolsonaro sobre agregar a candidatura da médica Natasha Slhessarenko (PSB), que ‘carrega’ a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa do adversário do ex-presidente Lula (PT) - adversário do presidente nas eleições -, mas deixou claro, que Bolsonaro precisa se preocupar com a eleição presidencial.
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“Eu não conversei com o presidente sobre isso, mas o presidente tem que se preocupar com eleição do presidente. A eleição de Mato Grosso nós aqui cuidamos. Nós aqui fazemos, não tem problema nenhum dialogarmos com o presidente, com qualquer líder partidário, mas estas definições elas são tomadas no âmbito de Mato Grosso”, enfatizou.
O governador declarou que encontrará um denominador entre os partidos aliados que são favoráveis ao palanque aberto e com o senador Wellington Fagundes, que é contrário.
“É natural que ele (Wellington) seja contra, quer construir aquilo que é melhor para ele, então, o senador está correto, ele trabalha com essa alternativa e defende com os argumentos dele, mas isso nunca foi fechado, nem que sim, nem que não. Era para fechar semana passada, mas tive que me ausentar. Retomaremos nesta semana, porque alguns partidos defendem isso, o PSB do presidente Max, o MDB defende isso, mas o senador Wellington que também é um aliado, defende diferente. Nesta semana teremos que encontrar um denominador e tomar essa decisão”, destacou.
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