Assessoria
Secretário estadual de Educação, Alan Porto e o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM)
O governador Mauro Mendes (DEM) criticou o modelo tradicional de contratação de professores interinos e defendeu o processo seletivo de contratação lançado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Em seu comentário, Mauro revelou que na Educação já encontraram diversos diplomas e currículos falsos.
“O que tem de errado em fazer um teste seletivo? Está dando oportunidade para todo mundo! Agora análise de Curriculum? Quantos currículos e quantos diplomas falsos já encontramos lá (Seduc). Isso não terá mais! Agora vai ser uma prova! Vai lá, não interessa se você tem 30 diplomas, sei lá como conseguiu esses 30 diplomas. Agora a análise será uma prova para contratar o melhor e mais preparado para dar aula para os nossos alunos”, criticou o governador durante entrevista à imprensa.
Eu vou fazer o que é correto, para melhorar a Educação de Mato Grosso
Ele argumentou que Mato Grosso ocupa uma péssima posição no ranking da Educação entre os Estados brasileiros. Para o governador, mudar o sistema de contratação, atualmente realizado por meio de contagem de pontos, irá melhorar a qualidade do ensino público estadual.
“A Educação em Mato Grosso é a 22ª pior Educação do Brasil, vocês querem que façam tudo como sempre foi feito?, vai dar o mesmo resultado! Quando começa a mudar, isso contraria alguns interesses, contraria algumas pessoas. Se não mudar, vamos continuar entre os piores na Educação do Brasil”, declarou o gestor.
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O governador refletiu que poderia ficar na zona de conforto, mantendo a Educação mato-grossense entre os piores, entretanto, prefere o enfrentamento. Segundo ele, foi contratado para fazer o que é correto, independente de críticas.
“Você cidadão que está me ouvindo ou me lendo, o que acha? Deixo como está para não mexer com interesse de ninguém, e aí, não terei ninguém me criticando, mas manteria Mato Grosso entre os piores na Educação do país. Não! Não foi para isso que fui contratado, fui contratado para tomar decisões difíceis, fazer o que é correto e muitas vezes fazer o que é correto contraria interesses”, declarou.
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