O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) explicou na quinta-feira (10.02) a Mensagem nº 2/2022, que condiciona a fruição do benefício relativo ao gás natural nas hipóteses que especifica, ao recolhimento de contribuição ao FUS/MT.
A proposta governamental causou polêmica e críticas entre os deputados de oposição durante a sessão de ontem, na Assembleia Legislativa (AL/MT), em razão de um aumento contratual. Entretanto, Mauro “aliviou” o teor do projeto aprovado em 1ª votação, informando que o gás veicular de Mato Grosso continua sendo o mais barato do Brasil.
“O aumento é feito em função do preço internacional, nós repassamos aquilo que os contratos que nós temos, eles determinam. Então, nós temos hoje o gás veicular mais barato do Brasil, você pode procurar no Brasil inteiro você não vai encontrar um gás mais barato que o nosso, mas a MT Gás ela tem que repassar os preços face aos aumentos do gás comprado diretamente da Bolívia”, declarou.
Questionado se a criação do Fundo de Apoio às Ações Sociais de Mato Grosso - FUS/MT irá encarecer ainda mais o gás, Mauro avaliou não ser o fator determinante. “Um valor muito pequeno, ele não é nada expressivo e não é esse um fator determinante para essas oscilações que estão acontecendo”, encerrou.
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Ontem, o deputado Ulysses Moraes (PSL) teceu duras críticas à medida: “Já iniciamos o ano com o governador querendo aumentar o recolhimento do contribuinte! E dessa forma, Mauro Mendes vai se manter o maior taxador da história de MT. É impressionante. Desta vez, transações com gás natural veicular terão de recolher 1% ao FUS-MT! Sou totalmente contra isso!”, criticou.
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