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"O pior dos cenários eu volto a ser primeiro-secretário", disse Max Russi sobre ação que tramita no Supremo
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB) negou nesta quarta-feira (13.10) que tenha usado a Procuradoria da Casa de Leis para se manter na Presidência, e disse que a atuação ocorreu de maneira legal conforme prevê a jurisprudência, assim como teria ocorrido em qualquer outro processo que o Parlamento Estadual esteja inserido.
Na última segunda-feira (11.10), o primeiro-secretário da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou em entrevista ao VGN no Ar que não concordava com o pedido da Procuradoria da Assembleia ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que torne definitivo o resultado da eleição realizada em 23 de fevereiro de 2021, que elegeu o deputado Max Russi (PSB) presidente da Casa.
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“A Procuradoria não fez neste processo nada diferente do que faria em outro processo. Ela se manifestou conforme prevê a lei. Não teve nenhum pedido de preferência. Agiu dentro do que prevê lei”, disse o socialista.
Além disso, o parlamentar ainda negou qualquer “mal-estar” com Botelho e que eles irão respeitar a decisão do Supremo.
“De minha tarde está bastante tranquilo. O Botelho teve oportunidade de ser presidente por quatro anos. No primeiro ano como presidente, o Botelho sempre defendeu alternância no poder, então está bastante tranquilo. A Procuradoria entrou com este pedido. Faz parte do processo e é obrigação da Procuradoria informar, assim o fez de forma tranquila, e o que o Supremo decidir a Casa vai acatar. No pior dos cenários eu volto a ser primeiro-secretário. Eu ficando presidente e Botelho como primeiro-secretário a gente vai trabalhar juntos para conduzir os trabalhos da Casa e condução do Parlamento”, finalizou.
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