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Política Quinta-feira, 12 de Agosto de 2021, 10:01 - A | A

Quinta-feira, 12 de Agosto de 2021, 10h:01 - A | A

Confrontado por pescadores

Max garante que pesca não foi proibida: “Intenção é criar sítio pesqueiro no Manso”

Max foi confrontado por pescadores que estavam indignados com a possibilidade de proibição da pesca na área.

Adriana Assunção/VGN

Assessoria

Max Russi_artigo

Presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), Max Russi (PSB)

 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB), esclareceu durante sessão ordinária dessa quarta-feira (12.08) sobre a lei de sua autoria, que proíbe a comercialização de peixe na região do Manso.

Max foi confrontado por pescadores que estavam indignados com a possibilidade de proibição da pesca na área. Na ocasião, ele esclareceu áudios que "o atacava" pela propositura. Max classificou que os áudios estavam distorcidos e faltando com a verdade.

“Temos que colocar a verdade. É importante que todos tenham conhecimento disso, até porque estou vendo alguns áudios distorcidos e quando a informação distorcida, muitas vezes ela falta com a verdade. Eu preciso fazer essa discussão, primeiro não existe projeto de cota zero na Assembleia, não é essa a intenção do deputado Max, não foi essa a intenção do projeto. Segundo, foi falado: ah o deputado Max tem interesse que valorize a região do Manso, as áreas do Manso e coisa parecida, porque tem rancho de pesca lá. Tenho rancho de pesca lá, tenho um rancho em Santo Antônio e tenho um rancho em São Lourenço de Fátima, lá embaixo no Pantanal no Rio são Lourenço, porque gosto de pescar, meu pai gosta de pescar, minha família gosta de pescar”, explicou.

Leia mais: Deputado diz que é covardia transformar região do Manso em área de pesca esportiva

Russi afirmou que a Lei nº 11486 sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que cria e ordena o uso dos recursos pesqueiros no Sítio Pesqueiro Estadual do Manso, somente proíbe a comercialização na região e não proíbe a prática da pesca.

“Terceiro, não proíbe a pesca, proíbe a comercialização. Os ribeirinhos podem pescar à vontade, os proprietários podem pescar à vontade, os cuiabanos podem pescar. Quem for de Cuiabá, Várzea Grande pode pescar, porque foi excluído esse trecho do rio, foi escolhido da barragem até a divisa do cuiabazinho”, explicou.

Ainda esclarecendo, Max afirmou que a intenção é criar um local turístico e apontou que o Cuiabazinho tem milhares de quilômetros de rio em Mato Grosso liberado para pesca.

“Nós pegamos o Rio Manso apenas, esse pedaço para baixo da hidrelétrica, para cima da barragem porque é bacia do Pantanal (...). Porque foi escolhido esse pedaço para fazer esse sítio pesqueiro, porque esse pedaço está entre Nobres, entre Chapada, próximo de Cuiabá, nós precisamos criar um local turístico, forte no Estado. Isso não proíbe quem está ali de pescar. Não pode comercializar o peixe, esse é o X da questão, não pode comercializar o peixe apenas”, declarou o deputado, apontando que a intenção do projeto é agregar emprego e renda.

Com os ânimos alterados, o deputado Wilson Santos (PSDB) sugeriu uma reunião para construir uma solução definitiva sobre o assunto. Wilson Santos na semana passada classificou como covardia com os ribeirinhos a lei que transforma a região do Manso numa área de pesca esportiva. Ele apresentou nova proposta para revogar a lei que transforma a área em Sítio Pesqueiro Estadual do Manso.

 

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