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Max declarou que apenas empresários e pessoas com outros interesses que se mostraram contra a lei: "pescadores não serão prejudicados"
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), deputado Max Russi (PSB), voltou a defender nesta quarta-feira (18.08) a lei de sua autoria, que proíbe a comercialização de peixe na região do rio Manso, e afirmou que irá acionar judicialmente pessoas que estão espalhando inverdades em relação ao tema.
O parlamentar disse que para elaboração da proposta de lei, foi realizado um estudo técnico que apontou os prejuízos na localidade assim como redução no número de peixes.
Conforme ele, foi detectada a necessidade de fazer a preservação do local, assim como desenvolver a questão turística, gerando desta forma mais emprego, renda e oportunidades.
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Porém, Russi deixou claro que não conseguiu descobrir qual é o número exato de pescadores profissionais que poderiam ser afetados diretamente com a proibição da pesca no período de oito meses no trecho de 50 km do rio Manso demarcado na lei.
“Estes números nós não temos, não foi apresentado. Esse número poderá ser debatido nas audiências públicas. Mas, estão vindo aqui muitos empresários que estão perdendo dinheiro com isso. Há muitas pessoas que têm outros interesses. Eles não interessam ao projeto. O ribeirinho que quer pescar ali para comer, para sua subsistência, está liberado, este será beneficiado com o projeto porque vai ter muito mais peixe para ele. Agora o pescador profissional que mora nesses 50 km é só fazer o encaminhamento que o governador está disposto em fazer alguns projetos para eles”, explicou o deputado.
O presidente do Legislativo relatou que umas das alternativas, para que estes pescadores não sejam prejudicados, é um auxílio financeiro na ordem de R$ 1 mil no período de oito meses da proibição, assim como projeto de financiamento de barco e de motor junto ao Governo do Estado.
"O impacto social é muito baixo. Inclusive os donos de pousadas dizem que todos aqueles pescadores que quiserem trabalhar na pousada, eles contratam para ser guia turístico para ganhar de R$ 3 mil a R$ 5 mil. Agora eles precisam aparecer, não o empresário ou pessoas que têm outros interesses. Não quem mora em Cuiabá e tem interesse lá no Manso”, pontuou.
Ainda segundo ele, o projeto é específico para a região do rio Manso e não deverá abranger outros rios do Estado usado para pesca comercial.
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“Estão dizendo que isso pode atingir outros rios, isso não é verdade. A lei é específica para a região do rio Manso nos 50 km. (...) É muito fácil um movimento, muitas vezes com inverdades, porque foram falados algumas inverdades, e eu estou tomando as medidas judiciais quanto a isso. Estou aberto a receber os pescadores do rio Manso, mas não atender empresários, gente que tem interesse porque ganha mais ou menos com este projeto, isso não irá resolver o problema”, encerrou.
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