O presidente da Assembleia Legislativa do Estado (AL/MT), deputado Max Russi (PSB), afirmou em entrevista ao VGN, que os deputados votaram contra o "feriadão" em Mato Grosso por entenderem que iria gerar mais aglomerações, ou seja, teria um efeito inverso do esperado pelo governador Mauro Mendes (DEM), que é conter a disseminação da covid-19 no Estado.
“O ‘feriadão’ o pessoal vai entender que é para viajar, andar, fazer festa, aglomerar, e é o que os parlamentares não querem nesse momento”, justificou o deputado.
Max lembrou ainda que a proposta é contraditória, pois no mês passado [fevereiro], foi cortado o feriado de carnaval, que já era para conter esse tipo de aglomeração. “O mês passado cortaram e agora querem aumentar?”, indagou ao avaliar que não seria a maneira eficaz de conter o avanço de casos da Covid-19.
Questionado, se os deputados lavaram as mãos após a decisão contra o Projeto de Lei, que antecipava os feriados como forma de conter o avanço do coronavírus, o presidente da Casa de Leis enfatizou que foi o governador que liberou a base do Governo, e eles escutaram toda a sociedade e definiram por essa votação.
Em relação ao Ministério Público (MPE) acionar o Tribunal de Justiça (TJ/MT) exigindo um lockdown, Max disse que é outra esfera de Poder, que é o Poder Judiciário, e segundo ele, a decisão que for tomada, os parlamentares terão que respeitar.
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Ele concluiu que a proposta da Assembleia Legislativa é que realmente aconteça o isolamento para que possa diminuir os números de necessidades de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Uma antecipação de feriado traria um resultado inverso ao que estamos propondo, a proposta da Assembleia é que realmente aconteça o isolamento para que a gente possa diminuir os números de necessidades de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, finalizou o parlamentar.
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