O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) rechaçou, a informação da Prefeitura de Cuiabá, que acusa intervenção do Governo, na Secretaria Municipal de Saúde, como responsável pelo fechamento da UTI Pediátrica do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A resposta de Mauro Mendes à imprensa, foi na manhã desta segunda-feira (06.03), durante evento no Ganha Tempo do novo modelo da Carteira de Identidade Nacional (CIN).
“Você acha que em sete dias dá para criar um caos tão grande como está na Saúde de Cuiabá? É achar que a imprensa é boba, achar que o cidadão é bobo, falar uma mentira dessa e achar que alguém, com um mínimo de bom-senso e conhecimento, vai acreditar”, destacou o governador.
A Prefeitura de Cuiabá, por meio de nota, divulgada na última sexta-feira (03), informou que a UTI foi fechada durante o período de intervenção, em 3 de janeiro. “Fato lamentável que nunca ocorreu na gestão Emanuel Pinheiro. Para a gestão municipal e para a Empresa Cuiabana de Saúde Pública o fechamento da UTI pediátrica foi absurdo”, citou trecho da nota Prefeitura.
O fechamento da UTI veio à tona, após a deputada Janaina Riva (MDB) expor em suas redes sociais.
Ainda, segundo a nota, o pagamento dos médicos, referente ao mês de novembro, estava em aberto, porém, os pagamentos seriam feitos entre 5 e 10 de janeiro, pois, a realização do pagamento é feito depois do fechamento e conferências do fiscal de contrato com trâmite de cerca de 40 dias.
“Porém houve a intervenção e o fechamento foi em decorrência do co-interventor, nomeado pelo Governo, no período da intervenção, que não cumpriu com o acordado com a empresa terceirizada, de efetuar o pagamento, ao qual ele se comprometeu em uma reunião realizar o pagamento no dia 03/01, mas não foi feito o pagamento.”
Ainda, conforme a nota, “assim os profissionais médicos abandonaram as 10 crianças, que estavam hospitalizadas na UTI Pediátrica. A ação é ilegal, pois o médico que presta serviço em caráter de urgência precisa avisar a instituição com 30 dias de antecedência do seu desligamento, caso contrário caracteriza-se como abandono de plantão. A equipe do hospital precisou transferir as crianças para o antigo Pronto Socorro e outros hospitais. A empresa terceirizada, no dia 03/01, lavrou um Boletim de Ocorrência pelo abandono das crianças nas UTIs, nominando os profissionais responsáveis.”
Consta, ainda da nota, que a Gestão Municipal e a ECSP estão viabilizando a reabertura da UTI pediátrica do HMC. A reabertura se dará com a contratação de uma nova equipe diretamente pela ECSP, pois o contrato que estava em atendimento já estava vencido e a ECSP já havia feito dois pregões, todos fracassados por falta de capacidade técnica das empresas.
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