O governador Mauro Mendes (DEM) fez um comunicado aos fornecedores, por meio de nota pública - afirmando que está tratando a situação do Estado, com a seriedade que ela merece, e que há apenas uma forma para equacionar tudo isso: “é colocar Deus na frente e trabalhar”.
Mauro Mendes explicou, por meio de nota pública, a situação do Estado - divide responsabilidade com Assembleia Legislativa para tirar Mato Grosso da situação financeira difícil que se encontra - ressaltando que enviou projetos de leis para apreciação dos deputados estaduais - e que depende da aprovação destas medidas - para começar uma gestão austera capaz de tirar o Estado do caos.
"Os restos a pagar estão acima da capacidade econômica atual e, por isso, tomamos medidas drásticas e aguardamos a aprovação da Assembleia Legislativa de Mato Grosso", diz trecho da nota.
Mendes lembrou que está à frente do Governo desde o dia primeiro de janeiro de 2019, portanto, 12 dias, e o Estado tem quase R$ 4 milhões em restos a pagar aos fornecedores de diversos setores - que fazem a máquina pública funcionar – que vão desde limpeza, alimentação e fornecimento de material de expediente, a compra de medicamentos, locação de viaturas e prestação de serviços médicos e hospitalares.
Ele destacou as medidas encaminhadas à ALMT, como corte no número de cargos comissionados, gratificação e contratados; redução de 24 para 15 Secretarias e a extinção de seis empresas públicas. Além disso, a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, que estabelece normas de finanças públicas que propiciarão a contenção do déficit financeiro, reequilíbrio entre receitas e despesas e recuperação da capacidade de investimento público; aumento na contribuição do setor do Agronegócio, com o Novo Fethab, Tributação para a elevação da receita.
O democrata promete implementar um "gigantesco" programa de combate à sonegação fiscal. Segundo ele, as medidas visam o reequilíbrio financeiro do Estado, com a contribuição de todos os setores da sociedade. “Nossa expectativa é que, se tudo for aprovado na Assembleia, possamos dar início ao processo de reorganização das contas públicas, com a entrada de mais recursos financeiros nos cofres do Estado e a diminuição dos gastos públicos”.
Por fim, o governador diz contar com a parceria de todos e pede crédito de confiança em seu trabalho.
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