Pelo menos três mil cargos entre comissionados e contratos serão cortados na gestão do governador Mauro Mendes (DEM). Esta e outras medidas foram anunciadas pelo democrata durante coletiva à imprensa, antes da posse dos secretários.
Mendes frisou que nunca gostou de medidas espetaculosas, porém, concedeu dois dias de prazo aos secretários para que complementem as informações e até mesmo façam uma avaliação mais aprofundada, ou uma rechecagem das informações repassadas pela equipe de transição, para no terceiro dia de mandato já possam ter uma estratégia de trabalho.
Questionado sobre a reforma administrativa, Mauro afirmou que na segunda-feira (07.01) será entregue à Assembleia Legislativa, um conjunto de leis – que inclui reforma administrativa, continuidade do Fethab e a lei que vai regulamentar e normatizar alguns aspectos do que pode ou não fazer diante das condições financeiras do Estado.
Sobre o perfil dos secretários, Mendes disse que foram escolhidos por meio de perfil técnico, apenas três foram indicações políticas, mas mesmo assim houve avaliação no âmbito administrativo.
Mauro Mendes disse que não há prazo definido para concluir o segundo escalão - e que os secretários serão determinantes na escolha, porque são eles que irão trabalhar com os escolhidos em suas equipes.
O novo governador afirmou que a situação financeira do Estado é “muito pior” do que a população possa imaginar.
Quanto ao custo para retomada das 500 obras paradas ou inacabadas no Estado, Mauro Mendes disse que ainda não tem noção dos valores, porque as informações repassadas pela equipe de transição já apresentam divergências.
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