O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) anunciou nesta quinta-feira (25.11) que irá quitar com recursos próprios o financiamento no valor de R$ 560 milhões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) com a Caixa Econômica Federal.
Vou pagar 100% desse financiamento
“O Governo do Estado de Mato Grosso encaminhou oficialmente à Caixa Econômica Federal o pleito para quitar o financiamento feito para o VLT. Vou pagar 100% desse financiamento, encerrar essa relação que o Governo do Estado tinha para o financiamento. R$ 560 milhões é o que falta, o financiamento está literalmente em dia, mas o Estado vai quitar isso, e encerrar a relação que existia com a Caixa Econômica e uma dependência”, declarou Mendes.
Ele explicou que o Estado aguarda desde de o início do ano a migração por parte da Caixa, porém, como não teve retorno irá efetuar o pagamento para não depender da anuência da Caixa para seguir com a licitação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
Quitou em um dia, no outro dia pública a licitação no BRT
“Estamos aguardando deles, uma tratativa para autorizar a migração em função de ter um financiamento, como eles estão demorando muito, isso foi pedido já no início do ano, a licitação está pronta para sair, já há alguns dias, nós não podemos soltar essa licitação antes que haja uma decisão deles porque são agentes financiadores”, declarou Mendes.
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O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Tribunal de Contas da União (TCU) proibiu a transferência de recursos federais e de financiamentos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) para as obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
Sobre a questão, Mauro garantiu novamente que o Governo do Estado tem condições de “bancar” com recursos próprios a substituição do modal em Mato Grosso.
“Eu já disse inúmeras vezes e repito mais uma que o Governo do Estado de Mato Grosso tem condições de tocar o projeto do BRT sem um centavo de financiamento do Governo Federal”, declarou Mendes.
RESSARCIMENTO – Mauro também destacou que a situação está judicializada: “O Governo já entrou com ação na Justiça, está rolando, pedindo de volta para os cofres públicos do Consórcio R$ 1,2 bilhões aproximadamente. O contrato foi rescindido por culpa deles, prática de corrupção transitada e julgada. Então, o código civil brasileiro é muito claro, se alguém dá causa à rescisão de um contrato ele tem o dever de indenizar a outra parte.”
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