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Política Quarta-feira, 09 de Setembro de 2020, 15:36 - A | A

Quarta-feira, 09 de Setembro de 2020, 15h:36 - A | A

Eleição Suplementar

Mauro “desdenha” suplência de Júlio: “O DEM/MT já tem um governador, um presidente da AL e um senador”

Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias

O governador de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM), voltou a afirmar na manhã desta quarta (09.09), que não há possibilidade dele apoiar a candidatura ao Senado do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

Leitão “costurou” apoio com os irmãos democratas, Jayme e Júlio Campos, ao oferecer a primeira suplência de sua chapa ao ex-governador Júlio Campos. No entanto, a aliança é questionada pelos correligionários do DEM, e será discutida na convenção dos Democratas, que ocorrerá no próximo dia 14 de setembro.

De acordo com o governador, seu apoio ao Senado na eleição suplementar do dia 15 de novembro, será para quem lhe apoiou em 2018, caso que não ocorreu com Nilson Leitão, cujo apoio foi ao candidato à reeleição Pedro Taques, na época o ex-governador estava filiado ao PSDB e ficou em terceiro lugar no pleito, com 18,99% dos votos válidos.

“Eu, Mauro Mendes, governador do Estado de Mato Grosso, cidadão Mauro Mendes, já disse que não tenho como apoiar o Nilson Leitão. Respeito ele, mas ele não me apoiou na última eleição, têm pessoas que me apoiaram, e a reciprocidade, se você me ajuda, no dia que você precisar de mim o mínimo que você vai esperar é que eu te ajude, então, quem me apoiou em 2018 eu tenho que dar essa reciprocidade agora” enfatizou.

Mesmo sem apoiar Leitão, Mendes declarou ser amigo dele e que não lhe deseja mal. “O Nilson eu não quero mal, tenho amizade pessoal com ele, mas ele não foi o meu parceiro político em 2018. Eu cheguei à condição de governador com o apoio de alguns partidos, então a esses partidos e as pessoas que estiveram do meu lado, se eu puder de alguma forma eu darei essa reciprocidade ajudando eles neste momento” reforçou.

Já ontem (08.09), ao final da inauguração da Delegacia 24 horas para atendimento das mulheres vítimas da violência doméstica e sexual, Mendes disse à imprensa que o apoio ao Senado será decidido nas convenções, por 70 correligionários. No entanto, ao ser indagado se para o Democratas não seria interessante a aliança com Leitão, que trará Júlio Campos na primeira suplência, o governador foi claro em sua resposta: “O DEM já tem um governador, um presidente da Assembleia e um senador, ter uma suplência de senador a mais não me parece muito razoável para um partido que tem tanto. A política tem que ser feita não só por um partido, tem que ser feita por vários partidos que representam vários seguimentos da sociedade”.

 
 

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