O governador Mauro Mendes (União Brasil), em entrevista à imprensa na manhã desta sexta-feira (20.12), durante a inauguração de 100 km da obra da BR-163 em Nova Mutum, não mencionou qualquer influência do Governo Federal na obtenção dos recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a conclusão das obras na rodovia.
Segundo Mendes, foi um dinheiro emprestado e não dado, e que será pago com juros. "É dinheiro emprestado, não é dinheiro dado. O BNDES está emprestado, e eu agradeço ao Aloizio Mercadante [presidente da instituição] e à ex-deputada Rosa Neide que nos ajudaram nesse processo”, pontuou Mendes.
O governador ressaltou, ainda, que o importante é acelerar as obras e não as fazer ao longo do tempo somente com dinheiro do Estado de Mato Grosso.
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Em relação à presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a inauguração da obra, o governador disse que não teria problema nenhum em convidá-lo, uma vez que Lula é presidente da República, e precisa ser tratado como o presidenciável do país.
“Não tem problema convidar o presidente Lula. Ele será tratado com todo respeito, assim como tratei todos os presidentes que tive a oportunidade de me relacionar", concluiu Mauro Mendes.
Vale destacar que nessa quarta-feira (18), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um apoio financeiro de R$ 5,05 bilhões destinado à Concessionária Nova Rota do Oeste. O montante será utilizado para duplicar 444 km da BR-163, que é o principal corredor logístico do agronegócio brasileiro no estado do Mato Grosso.
Em junho deste ano, o deputado estadual, Valdir Barranco (PT) chegou a chamar o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) de “desonesto” por tentar se apropriar indevidamente das obras do Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Cuiabá e em todo Estado.
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