O governador Mauro Mendes (UB) revelou nesta quarta-feira (16.02) que em decorrência da pandemia muitos materiais de construção civil ficaram mais caros — elevando o valor orçado para construção do Hospital Central de Alta Complexidade em mais de 30%.
Inicialmente, a obra estava orçada em R$ 92.920.748,17 milhões, mas com os reajustes de preços dos serviços e de materiais, o valor agora é cerca de R$ 130 milhões.
“O reajuste é evidente pela falta de material e pelos preços em decorrência da pandemia. O aço, por exemplo, subiu 100%. O cimento subiu em torno de 50%, 60%. Por exemplo, o cobre desapareceu”, explicou o governador durante visita às obras do Hospital Central.
Segundo ele, outro problema enfrentado é a falta de trabalhadores qualificados, mas que apesar disso, o Consórcio LC Cuiabá, responsável pela construção do hospital, vem cumprindo o cronograma da execução do serviço.
“Eu gostei muito do que eu vi aqui. Acredito que está sendo feito um belo trabalho. Hoje estamos tendo um problema na construção civil que é a falta de trabalhadores, e a empresa aqui está conseguindo tocar várias frentes simultaneamente e isso é muito bom. Nós vamos sofrer com a falta de trabalhadores para tocar a centena de obras que o Governo está contratando e que as Prefeituras irão contratar”, declarou.
Ele ainda acrescentou: “A obra está andando bem. Estamos muito otimistas. Logo, logo, vamos terminar essa obra. No segundo semestre vamos começar o planejamento de aquisição de equipamentos, mobiliários para quando a obra terminar começamos a instalar. Em breve, possamos ter esse sonho e apagar este pesadelo que há 34 anos estava paralisado”.
Sobre o prazo de entrega, Mendes reafirmou que a estimativa é que a unidade hospitalar esteja em pleno funcionamento em 2023. “O Governo trabalha com o planejamento de finalizar essa obra em 2023. Mas, vai depender muito do desempenho e de não termos interrupção no compasso do mercado em razão da pandemia ou de outros fatores alheios ao andamento normal de uma obra”, finalizou.
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