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Política Sábado, 02 de Julho de 2022, 14:30 - A | A

Sábado, 02 de Julho de 2022, 14h:30 - A | A

imbróglio sobre alíquota

Mauro afirma que está “P. da vida” com alguns governadores que adotaram medidas eleitoreiras sobre ICMS

"Não entrei com ação no Supremo porque não gostei de ver alguns governadores agindo eleitoralmente", disparou Mauro

Lucione Nazareth/VGN

O governador Mauro Mendes (União) disse nessa quarta-feira (29.06) que está “P. da vida” com alguns governadores por estarem adotando medidas eleitoreiras para tentar resolver o problema da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.

A declaração ocorreu após ser questionado porque Mato Grosso ainda não se juntou aos demais Estados em ações movidas contra o Governo Federal no Supremo Tribunal Federal (STF) onde questionam a lei aprovada pelo Congresso que estabeleceu a unificação das alíquotas do imposto sobre os combustíveis.

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“Eu não entrei porque estou meio P. da vida com alguns governadores que estão agindo eleitoralmente. Primeiro porque nós já reduzimos o ICMS do Estado. Só que fizemos isso depois de oito meses de estudo e colocamos na Lei Orçamentária, mandando a lei para a Assembleia e debatendo com tranquilidade, aprovando em um ano para vigorar no próximo ano. Então houve um planejamento de receita e despesa para que isso pudesse acontecer”, disse Mauro.  

O gestor reafirmou que o projeto aprovado pelo Congresso sobre mudança da alíquota do ICMS foi totalmente eleitoreiro, e o problema sobre o aumento dos preços dos combustíveis é “política de preço da Petrobras”, mas que agora parece que o presidente Jair Bolsonaro (PL) enxergou isso, todavia, segue tentando solucionar o problema “atingindo alvo errado”.  

“O que o Congresso Nacional fez foi uma medida eleitoreira sim, que não chegou na bomba. A Petrobras tem o segundo maior lucro entre todas as petrolíferas do mundo inteiro. Quando a média mundial é de 7% a 8% de lucro líquido, a Petrobras tem dado lucro líquido de 31%. O problema é a Petrobras. Eu fico feliz que agora o presidente também enxergou isso. Agora eles não estão só acusando o ICMS, eles estão atirando no alvo errado para resolver o problema até agora que não conseguiram resolver”, completou.  

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