O governador Mauro Mendes (União) disse nessa quarta-feira (29.06) que está “P. da vida” com alguns governadores por estarem adotando medidas eleitoreiras para tentar resolver o problema da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.
A declaração ocorreu após ser questionado porque Mato Grosso ainda não se juntou aos demais Estados em ações movidas contra o Governo Federal no Supremo Tribunal Federal (STF) onde questionam a lei aprovada pelo Congresso que estabeleceu a unificação das alíquotas do imposto sobre os combustíveis.
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“Eu não entrei porque estou meio P. da vida com alguns governadores que estão agindo eleitoralmente. Primeiro porque nós já reduzimos o ICMS do Estado. Só que fizemos isso depois de oito meses de estudo e colocamos na Lei Orçamentária, mandando a lei para a Assembleia e debatendo com tranquilidade, aprovando em um ano para vigorar no próximo ano. Então houve um planejamento de receita e despesa para que isso pudesse acontecer”, disse Mauro.
O gestor reafirmou que o projeto aprovado pelo Congresso sobre mudança da alíquota do ICMS foi totalmente eleitoreiro, e o problema sobre o aumento dos preços dos combustíveis é “política de preço da Petrobras”, mas que agora parece que o presidente Jair Bolsonaro (PL) enxergou isso, todavia, segue tentando solucionar o problema “atingindo alvo errado”.
“O que o Congresso Nacional fez foi uma medida eleitoreira sim, que não chegou na bomba. A Petrobras tem o segundo maior lucro entre todas as petrolíferas do mundo inteiro. Quando a média mundial é de 7% a 8% de lucro líquido, a Petrobras tem dado lucro líquido de 31%. O problema é a Petrobras. Eu fico feliz que agora o presidente também enxergou isso. Agora eles não estão só acusando o ICMS, eles estão atirando no alvo errado para resolver o problema até agora que não conseguiram resolver”, completou.
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