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Política Terça-feira, 07 de Outubro de 2014, 09:00 - A | A

Terça-feira, 07 de Outubro de 2014, 09h:00 - A | A

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Marina discute com cúpula da Rede posição no segundo turno

Integrantes da Rede Sustentabilidade concorreram na eleição pelo PSB

G1.com

Derrotada no primeiro turno das eleições, a ex-senadora Marina Silva (PSB) se reuniu nesta segunda-feira (6) a portas fechadas com a cúpula da Rede Sustentabilidade para avaliar se apoiará algum dos candidato no segundo turno da eleição para presidente. A decisão final, porém, dependerá de uma reunião da comissão executiva da Rede, convocada para esta terça.

A Rede Sustentabilidade é o grupo político de Marina Silva que se abrigou no PSB para poder concorrer neste ano. Marina não conseguiu obter registro na Justiça Eleitoral a tempo de que a Rede pudesse disputar a eleição como um partido.

O comando do PSB, incluindo o presidente em exercício da sigla, Roberto Amaral, também se encontrou nesta segunda para fazer uma análise do desempenho do partido no primeiro turno. A definição sobre apoiar Dilma, Aécio ou adotar uma posição de neutralidade ficou para quarta-feira (8), quando a Executiva do partido se reunirá em Brasília.

Embora não faça parte da Executiva, Marina foi convidada para o encontro, mas a sua assessoria de imprensa ainda não confirmou sua participação.

Os outros cinco partidos da coligação que sustentou a candidatura de Marina também agendaram reuniões para os próximos dias a fim de definir posições. Com Marina fora do páreo, a coligação deixou de existir. Com isso, poderá ocorrer de as legendas seguirem caminhos diferentes.

A Executiva do PPS, liderado pelo deputado Roberto Freire, terá um encontro nesta terça. Freire já se adiantou e anunciou que vai defender o apoio a Aécio Neves (PSDB).

O PRB, partido do candidato a deputado federal campeão de votos (Celso Russomano, de São Paulo, com mais de 1,5 milhão) pretende também se colocar em um dos lados no segundo turno.

“Se Marina não tomar uma posição, nós vamos tomar”, diz Ovasco Resende, presidente do partido. “Juridicamente, não temos mais vínculo nenhum com a coligação, podemos apoiar quem quisermos.”

O PHS deve seguir o mesmo caminho, de acordo com o presidente da sigla, Eduardo Machado. Ele contou já ter sido sondado tanto pela equipe da petista Dilma Rousseff quanto pela de Aécio, mas disse que a decisão só virá depois de um encontro da Executiva na quarta pela manhã. O G1 tentou, mas não conseguiu, contato com a direção dos outros dois partidos da aliança, o PPL e o PSL.

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