O novo secretário de Gestão Fazendária de Várzea Grande, Marcos José, declarou ao , na manhã desta terça-feira (15.04), que assume o cargo com responsabilidade, ciente de que as necessidades do município superam os recursos disponíveis. Apesar de manter boa relação com o vice-prefeito Tião da Zaeli (PL), Marcos garantiu que o convite para assumir a Secretaria partiu diretamente da prefeita Flávia Moretti (PL).
“Sou cidadão várzea-grandense, portanto devo atuar com muita responsabilidade. Sabemos que as demandas do município superam os recursos disponíveis para atendê-las”, declarou Marcos José.
Marcos José integra a administração municipal com o objetivo de promover a arrecadação necessária para suprir a dívida do município, possibilitando a realização de investimentos. Ele explicou que já há um trabalho em andamento com a Procuradoria, relacionado aos precatórios e à possibilidade de quitação administrativa para aqueles que optarem por essa via, conforme legislação federal e recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aos municípios considerados grandes devedores.
“Há um trabalho já da Procuradoria em relação aos precatórios e do possível pagamento disso de forma administrativa para aqueles que assim optar. Uma legislação que vem Federal, recomendação do CNJ para os municípios que são considerados grandes devedores. Como o caso de Várzea Grande, infelizmente”, explicou.
Ademais, Marcos afirmou que a Gestão Fazendária deve adotar uma postura econômica, atuar em parceria com o Legislativo e ouvir a população, inclusive no que se refere à tributação.
“A primeira questão que considero essencial é ter pleno conhecimento do que se deve e a quem se deve. A Gestão Fazendária precisa ser econômica para garantir liquidez, já que não é possível ‘fabricar dinheiro’. Além disso, é necessário atuar em conformidade com a legislação e ouvir a população quanto à tributação.”
Outro tema abordado foi o reajuste salarial dos servidores públicos. Questionado sobre como promover essa melhoria sem sobrecarregar a folha de pagamento e sem comprometer a quitação da dívida, Marcos explicou que, a curto prazo, não há medidas viáveis, pois a situação exige planejamento.
“A administração pública não opera milagres nem possui fórmulas prontas. Existem normas previamente estabelecidas pela legislação. Dentro desse cenário, é preciso uma gestão forte e transparente. No curto prazo, há pouco a ser feito. No médio e longo prazo, é possível avançar, sempre com planejamento”, explicou.
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