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Política Sexta-feira, 06 de Janeiro de 2023, 13:02 - A | A

Sexta-feira, 06 de Janeiro de 2023, 13h:02 - A | A

1ª reunião ministerial

Lula diz que ministros são frutos de acordo político; "não adianta ser formado em Harvard e não ter votos na Câmara"

Lula disse que Governo tem "tarefa árdua" e defendeu "boa relação" com o Congresso

Lucione Nazareth/VGN

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (06.01) que o governo tem uma tarefa “árdua e nobre” que é recuperar o país, e irá tratar os seus 37 ministros como “filho”, apoiando, mas aquele que fizer algo errado “será convidado a se retirar”.

“Nossa tarefa é uma tarefa árdua, mas é uma tarefa nobre. A gente vai ter que entregar este país melhor”, disse Lula ao iniciar a 1ª reunião ministerial com os 37 ministros.

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O petista declarou que seu Governo não tem uma única filosofia: “Não somos um governo de pensamento único, de filosofia única. Somos um governo de pessoas diferentes. A gente, pensando diferente, tem que fazer esforço para que no processo de reconstrução deste país a gente pense igual”, disse.

Lula afirmou que aquele ministro que fizer algo "errado" será convidado a se retirar. “Quem fizer errado, sabe que tem só um jeito, a pessoa será simplesmente, da forma mais educada possível, convidada a deixar o Governo. Se cometeu algo grave, a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça”.

O chefe do Executivo destacou que as indicações do alto escalão são fruto de “acordo político”, e que não adianta indicar somente técnicos e não conseguir votos suficientes nas votações do Congresso, assim como cobrou bom tratamento dos ministros com os parlamentares, lembrando que o Governo precisa do Congresso.

“Muitos de vocês são resultados de acordos políticos. Não adianta a gente ter o governo mais tecnicamente formado em Harvard e não ter votos na Câmara dos Deputados e não ter voto no Senado. É preciso que a gente saiba que é o Congresso que nos ajuda. Nós não mandamos no Congresso. Nós dependemos do Congresso, por isso, cada ministro tem que ter paciência, e a grandeza de atender bem cada deputado e senador. Se não, quando a gente for pedir um voto ou for falar com cada deputado, ou senador, ele vai falar: não eu não vou votar porque foi em tal Ministério, nem me receberam, me deram um chá de cadeira de 4 horas. Eu não quero isso. Nós temos que saber que temos uma boa relação com o Congresso”, disse o petista.

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