O deputado estadual Ludio Cabral (PT) criticou, em entrevista ao nesta quinta-feira (26.01), a Portaria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) que anula a audiência pública realizada na Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande, na última segunda (23). A Seduc alega que a audiência sequer concluiu a etapa de apresentação do plano de trabalho, "diante do cenário de alvoroço, confusão, hostilidade e vandalismo que se instaurou na discussão".
Segundo o deputado, a reação na escola Adalgisa de Barros, "é resultado da Seduc ter cometido uma série de ilegalidades, atropelos e ingerência na rotina escolar, procurando, de forma autoritária, militarizar as unidades, conduzindo as audiências de forma equivocada, confusa e autoritária".
Ele afirma que a Portaria que anula a audiência pública, que decidiu contra a militarização, é ilegal. “O que houve na audiência pública foi uma resistência legítima da comunidade escolar diante do atropelo e a imposição que a Seduc pretendia para aprovar na marra a militarização da escola. A prova maior agora é a Seduc, por um instrumento ilegal - que é essa portaria - pretender anular a audiência pública”, disse Cabral.
Com a possibilidade de uma nova audiência, Ludio também pediu respeito à comunidade escolar e destacou que a “luta” continua: “Em um rastro de ilegalidades, autoritarismo e incompetência, a Seduc anulou a audiência pública que a comunidade escolar resistiu, rejeitou a militarização da Escola Adalgisa de Barros em Várzea Grande. Não aprendem com os erros e não sabem perder. A resistência continua!”
Outro lado - O entrou em contato com a assessoria da Seduc, que respondeu que as razões legais para a anulação estão expostas na Portaria, que já responde ao parlamentar. "Estão embasadas legalmente, conforme descrito no início e no decorrer do texto oficial."
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