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Política Domingo, 05 de Fevereiro de 2023, 10:45 - A | A

Domingo, 05 de Fevereiro de 2023, 10h:45 - A | A

MILITARIZAÇÃO A "FÓRCEPS"

Ludio critica Seduc e diz que Governo quer militarizar Escola Adalgisa de Barros na "marra"

Ludio afirmou que as duas audiências públicas para decisão da comunidade foram conduzidas com diversas irregularidades

Adriana Assunção & Kleyton Agostinho/VGN

O deputado estadual Ludio Cabral (PT) evitou apostar em uma terceira derrota da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) sobre a tentativa de militarizar a Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, em Várzea Grande. Segundo Ludio, as duas audiências públicas para decisão da comunidade foram conduzidas com diversas irregularidades.

“A comunidade (professores, alunos e pais contrários) vai continuar mobilizada, eu espero que, - se fizerem uma nova audiência -, isso se nós não conseguirmos anular essa Portaria da Seduc via judicial, que eles (Seduc e Polícia Militar) dessa vez busquem diálogo com a comunidade. Respeitem a comunidade”, declarou Ludio. 

Respeitem que é a própria comunidade que tem que conduzir a audiência pública e não um locutor de rodeio comandado por um coronel da Polícia Militar

O deputado petista afirmou que a Seduc não respeita a própria lei, que permite a transformação de escolas estaduais em unidades militares, considerando que o pedido pelo modelo escolar teria que partir da comunidade.

“A própria iniciativa de querer militarizar deveria partir da comunidade que é o que diz a lei, o desrespeito a lei, já começam aí, é a comunidade que de livre e espontânea vontade que tem que manifestar esse desejo e realizar a audiência pública. A Seduc está tentando militarizar a Adalgisa de Barros na marra e está cometendo uma ilegalidade atrás da outra. Cometeu mais uma ilegalidade, que é essa Portaria que anula essa última audiência. Nada contra as escolas vocacionadas para formar quadros para as forças policiais, agora, uma escola pública, civil, plural, não há sentido pedagógico em militarizar”, avaliou.

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Outro lado - A assessoria da Seduc informou, por meio de nota, que as razões legais para a anulação estão expostas na Portaria, que já responde ao parlamentar. "Estão embasadas legalmente, conforme descrito no início e no decorrer do texto oficial."

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