O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defende que as alianças para a disputa eleitoral de 2026 sejam definidas ainda neste semestre para representar o campo de esquerda. De acordo com ele, os partidos precisam se reunir ao longo deste período para amadurecerem os nomes.
“A minha defesa é que agora em 2025 no primeiro semestre a gente consiga já amadurecer não apenas na esquerda, mas na centro-esquerda, no campo progressista, no campo democrático, no campo popular é um desenho de aliança com é nomes de pré-candidato ao governo e pré-candidato ao a e pré-candidatos ou candidatas ao senado”, afirmou o deputado nesta quarta-feira (19.02).
Lúdio mesmo viu como a demora a ser oficializado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para a disputa ao Palácio Alencastro foi um dos entraves de sua campanha, este é um dos erros que o petista não quer que ocorra com os próximos representantes da sigla.
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“E a eleição em Mato Grosso nos ensinou que é importante a definição de nomes com mais, com mais antecedência”, observou o deputado.
Ele também prevê uma possível divisão no grupo do atual governador Mauro Mendes (União) nas eleições de 2026, o que abriria espaço para novas alianças, como com o senador Jayme Campos (União) para governo estadual.
“O campo que hoje governa Mato Grosso, é, ele tende a sofrer uma, uma divisão, a sofrer um racha. Porque há muitas lideranças para apenas quatro cargos em disputa. O governador é pretenso candidato ao senado, flerta com a extrema direita. Portanto, eu entendo que há espaço para uma divisão nesse bloco e a possibilidade de nós ampliarmos a nossa frente para disputa das eleições. E aí, dentro desse quadro, o nome do Jayme Campos é um dos nomes que pode ser trabalhado para disputa do governo do estado também”, explicou.
As quatro vagas em disputa no estado são para o cargo de governador e vice, além de duas cadeiras no Senado Federal.
Entre os nomes já cogitados para a disputa ao governo, estão o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), apoiado por Mauro Mendes; o senador Jayme Campos (União), que já se colocou à disposição de seu partido; e o ex-senador Cidinho Santos (PP). O que poderia resultar na divisão mencionada por Lúdio.
No PT, conforme Lúdio, a única conversa realizada até o momento foi com o ex-prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB).
Para o Senado, os nomes já ventilados são os de Mauro Mendes (União Brasil), José Medeiros (PL), Janaína Riva (MDB) e Carlos Fávaro, que deve tentar a reeleição.
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